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Como essas empresas chegaram ao topo do ranking ESG?

Natura, Ambev e Itaú apontam o que faz a diferença na hora de pensar ESG estrategicamente; confira

Como essas empresas chegaram ao topo do ranking ESG?

Profissionais de ESG (Fonte: Getty Images)

, Jornalista

7 min

14 ago 2023

Atualizado: 14 ago 2023

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Depois de ouvir cidadãos, funcionários do alto escalão e grupos diversos, o Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (Merco) divulgou o Ranking Merco Responsabilidade ESG, elencando as 100 organizações que se destacam nas práticas de cada um dos pilares. 

Natura, Itaú e Ambev ficaram no topo da lista e nos contam como estão trabalhando para abrir caminhos e inspirar outros negócios. 

Pioneirismo e história: como a Natura se mantém empresa líder em ESG?

A Natura está na liderança do ranking há 9 anos consecutivos. Angela Pinhati, diretora de Sustentabilidade de Natura &Co América Latina, diz à StartSe que “a longevidade de uma empresa está diretamente conectada à sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade e nos enche de orgulho saber que as pessoas se sentem muito conectadas a essa crença.”

Ela destaca o alinhamento do negócio com os princípios de ESG em ações pioneiras como:

  • A adoção de refis em 1983: “Essa estratégia adotada pela empresa há 40 anos evitou a geração de 6,1 mil toneladas de emissões de gases de efeito estufa e de 2,3 mil toneladas de resíduos no último ano.”
  • Atitudes para se tornar carbono neutro: “Também somos uma empresa carbono neutro há mais de 15 anos, compensando todas as emissões de gases de efeito estufa que não podemos evitar e traçamos metas de redução da atividade em toda a cadeia produtiva.”
  • Mensuração do impacto: “Em 2022, lançamos o Integrated Profit and Loss (IP&L), ferramenta de valoração do impacto do nosso negócio que considera os capitais humano, social e ambiental. Os dados das atividades avaliadas vão desde nossa cadeia de fornecedores e comunidades extrativistas na Amazônia, passando pelas operações diretas, as Consultoras de Beleza Natura, até as fases de uso e fim de vida dos produtos.”

Natura (Foto: Divulgação Natura)

Saber por onde se guiar: como o Itaú construiu uma agenda ESG?

Luciana Nicola, diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Itaú Unibanco, destaca que o Itaú Unibanco tem presença há décadas nos principais índices que medem performance ESG.

Estruturamos a nossa estratégia de atuação no que chamamos de Compromissos de Impacto Positivo, com indicadores alinhados aos desafios dos negócios e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). A nossa estratégia está alinhada, ainda, aos principais padrões e iniciativas relacionados a mudanças climáticas, como o Acordo de Paris e o Net Zero Banking Alliance. Também somos um dos maiores investidores sociais privados do país”, diz ela. 

Logo do Banco Itaú numa parede verde (Foto: divulgação Itaú)


A trajetória ESG: Ambev vinculou metas ESG aos indicadores de negócio

Para Carla Crippa,  Vice-Presidente de Impacto Positivo e Relações Corporativas da Ambev, o destaque fica para a trajetória. 

“Estamos em constante evolução e transformação, ouvindo nossas pessoas, consumidores, clientes e ecossistema para gerar cada vez mais impacto positivo. Não é de hoje que a agenda ESG permeia 100% o nosso trabalho e o nosso olhar para o futuro”, explica.

Para ela, a proximidade com as pessoas, a tradição e a capacidade de virada de chave da empresa que permitem essa evolução na atuação em ESG, incentivando outros negócios no mesmo caminho. 

Além disso, é importante medir o ESG, para entender se, de fato, as ações estão sendo efetivas. “Justamente por termos o ESG como foco do negócio que há alguns anos, 100% da nossa diretoria executiva já têm suas metas vinculadas a esses indicadores.”

Ambev (Fonte: divulgação)

Por que importa?

A percepção de marca é um dos grandes diferenciais deste ranking, que usa a resposta do público para definir as empresas -- mas não só. A questão aqui é que conseguir criar esta reputação no imaginário das pessoas diz muito sobre a prática dessas empresas e o jeito como são percebidas. 

Além disso, o ESG tem sido um sinal particularmente eficaz de geração de retorno acima do mercado, nos últimos anos, exatamente pela jornada que ele exige e a mudança de mindset. Logo, ele não vai ser mais diferencial: vai se tornar obrigatório. Você já se adaptou por aí?

Leitura recomendada

A gente sabe que nem sempre é fácil incluir o ESG na prática e na rotina. Mas é em lucro que as empresas perdem ao não fazê-lo. Por isso, a StartSe preparou um programa para quem quer entender os melhores caminhos e começar a trilhá-lo desde já. Clique aqui para saber mais!

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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