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3 set 2024
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Atualizado: 3 set 2024
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Há cerca de um ano e meio, falamos aqui no Startups sobre a Lastlink, martech que criou uma plataforma para ajudar criadores de conteúdo a monetizar diferentes canais de relacionamento, e como ela cresceu 70% em 2022. Pois então, de um ano pra cá, a companhia acelerou ainda mais seu ritmo, crescendo "debaixo da asa" do BTG.
Em maio do ano passado, a martech foi uma das selecionadas pelo boostlab, programa de aceleração do banco de investimentos, e desde então cresceu 300%, chegando à marca de R$ 400 milhões transacionados.
"A principal razão para o nosso crescimento nos últimos meses é o novo posicionamento estratégico que adotamos, agora focado 100% no setor educacional (não formal), com ênfase em conteúdos que promovem transformações pessoais e financeiras", explica Michel Ank, fundador e CEO da Lastlink, em papo exclusivo com o Startups.
Um dos exemplos citados pelo CEO é o do influenciador Norton Mello, personal trainer que conseguiu sair dos atendimentos individuais para um faturamento de R$ 15 milhões no digital. Quem define o valor das assinaturas é o criador de conteúdo, e a Lastlink cobra um fee mensal de 7,7% sobre as transações.
Com a pivotada focada em conteúdos educativos, a companhia também investiu em produto, lançando uma plataforma de LMS (Sistema de Gestão de Aprendizagem), que integra sistemas de ensino a redes sociais. "Recentemente, também firmamos uma parceria para permitir que nossos produtores digitais tenham seus cursos validados pelo MEC", completa Michel.
Criada inicialmente como uma plataforma em que criadores de conteúdo monetizavam seus grupos de "close friends" em redes como Instagram e WhatsApp, agora a startup de Belo Horizonte está se preparando para novos vôos, especialmente em produtos de monetização para a sua base de criadores.
Um destes planos é a expansão de seu leque de serviços financeiros. Atualmente a empresa já entrega soluções como como gestão de assinaturas, checkout, parcelamento e antecipação de recebíveis, que já representam 1/3 da receita - a Lastlink não abre seus números de faturamento.
Entretanto, até o momento estes serviços são disponibilizados a partir de parcerias com terceiros, e a meta da martech é cortar intermediários - ou seja, se tornar também uma fintech. "Com a internalização e a criação de uma fintech própria, teremos a oportunidade de aprimorar a oferta dos serviços existentes, reduzir custos e lançar novos produtos, como crédito e carteira digital", explica.
Segundo o CEO, o plano da Lastlink é que, até o final de 2025, mais da metade da receita da companhia já seja proveniente dos serviços financeiros, por meio de seu braço de fintech.
Para esta nova guinada, a companhia não tem pressa de ir ao mercado para captar novos investimentos. A última rodada da martech foi em 2021, quando levantou uma rodada seed de US$ 1,4 milhão com a Canary. Na rodada também entraram nomes como Israel Salmen (CEO da Méliuz), Gustavo Caetano (SambaTech), e a vice-presidente de marketing da MadeiraMadeira, Marcela Rezende.
"Hoje, a companhia já é rentável e gera caixa, possuindo uma margem EBITDA de dois dígitos, em contínua expansão. Estamos financeiramente preparados para financiar nossos planos de crescimento. No entanto, não descartamos a possibilidade de eventuais parcerias estratégicas que possam acelerar nossa trajetória de expansão", finaliza.
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