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Claude Opus 4.5: a nova jogada da Anthropic para virar o jogo da IA corporativa

A Anthropic não quer apenas competir. Ela quer liderar — e o Opus 4.5 é a aposta mais ousada da empresa contra OpenAI e Google.

Claude Opus 4.5: a nova jogada da Anthropic para virar o jogo da IA corporativa

Claude Opus 4.5

, redator(a) da StartSe

5 min

24 nov 2025

Atualizado: 24 nov 2025

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A corrida da IA corporativa acaba de ganhar um novo capítulo — e mais acirrado que nunca. A Anthropic, startup criada por ex-executivos da OpenAI e avaliada em US$ 350 bilhões, lançou nesta segunda-feira o Claude Opus 4.5, seu novo modelo premium e a peça final da família Claude 4.5. A promessa? Superar OpenAI e Google onde realmente importa: codificação, produtividade e agentes autônomos.

E a estreia veio com números para fazer barulho. No SWE-bench Verified, benchmark que simula tarefas reais de engenharia de software, o Opus 4.5 marcou 80,9%, deixando para trás o Gemini 3 Pro (76,2%) e até o GPT-5.1 Codex Max (77,9%). “É o modelo mais inteligente para o que realmente importa no dia a dia”, disse Alex Albert, líder de relações com desenvolvedores da Anthropic, ao Business Insider.

A leitura é clara: a Anthropic está mirando o coração das empresas.

Produtividade turbo: Excel, Chrome e conversas infinitas

Criado para o trabalho real, o Opus 4.5 chega com funções que já nasceram mirando o mundo corporativo. Entre elas:

Conversas Infinitas: o modelo mantém contexto por períodos extremamente longos — algo essencial para agentes persistentes, consultoria interna e workflows complexos.

Parâmetro de Esforço: empresas podem escolher entre respostas mais rápidas ou mais profundas. Em esforço médio, o Opus mantém o nível do Sonnet 4.5 usando 76% menos tokens.

Integrações nativas: agora o modelo opera dentro do Excel e do Chrome, permitindo análises financeiras, automações de navegação e execução de tarefas corporativas sem fricção.

Clientes beta já relatam +20% de precisão em modelos financeiros e +15% de eficiência em tarefas antes feitas manualmente.

O recado é simples: IA não é só para criar textos — é para tocar operações.

Anthropic cresce mais rápido que OpenAI — e o mercado sente

O Opus 4.5 chega na mesma janela que o Gemini 3 do Google e o GPT-5.1 da OpenAI, mas há um detalhe que muda o jogo: a Anthropic está ganhando participação no mercado corporativo.

Segundo a Menlo Ventures:

Anthropic: de 12% (2023)32% (2025)

OpenAI: de 50% (2023)25% (2025)

Um avanço quase inacreditável para uma empresa considerada “recém-chegada” até dois anos atrás.

A confiança dos gigantes também fala alto:

Amazon investiu US$ 8 bilhões

Google colocou US$ 2 bilhões

Ambas relatam ganhos bilionários não realizados por conta da valorização da startup

Se a OpenAI virou símbolo da IA generativa, a Anthropic está virando o nome da IA corporativa séria, segura e escalável.

Preço, acesso e estratégia: o modelo que quer dominar o trabalho

O Claude Opus 4.5 chega assim:

US$ 17/mês (Plano Pro)

US$ 100/mês (Plano Max)

Disponível também para empresas em contratos Enterprise

E mais: o modelo será o padrão do GitHub Copilot na fase promocional — um movimento que pode colocar o Opus diretamente nas mãos de milhões de desenvolvedores.

A batalha por “qual modelo é o melhor” ficou velha. Agora, a disputa é:

Qual IA vai operar o dia a dia das empresas do mundo?

Com o Claude Opus 4.5, a Anthropic acabou de deixar claro que não está no jogo para brincar.

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Jornalista e Copywriter. Escreve sobre negócios, tendências de mercado e tecnologia na StartSe.

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