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ChatGPT vira médico? Entenda diagnóstico de criança que passou por 17 médicos

De diagnóstico à prevenção, a Inteligência Artificial e o ChatGPT já se tornaram fortes aliados da saúde. Entenda

ChatGPT vira médico? Entenda diagnóstico de criança que passou por 17 médicos

Médico e tecnologia (foto: Getty)

, Jornalista

7 min

18 set 2023

Atualizado: 18 set 2023

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O ChatGPT vai substituir um médico ou profissional da saúde? Provavelmente, não. Mas a Inteligência Artificial pode ser uma ótima aliada e já está ganhando respaldo do público para tal. Tanto é que a história de Alex ficou famosa: 

  • sua mãe usou a ferramenta de IA, depois de passar por 17 médicos, e recebeu um diagnóstico de uma doença rara que não foi cogitada antes. Mas o ChatGPT conseguiu.

Qual a história da criança com doença rara diagnosticada pelo ChatGPT?

Alex tinha quatro anos quando começou a sentir dores crônicas. Por causa da dor, ele passou a ter acessos de raiva, sentia fortes dores de cabeça e arrastava o pé ao caminhar.

No início, ele tratou para bruxismo, com um dentista, o que não resolveu. O pediatra disse que o desenvolvimento dele podia estar estagnado por conta da pandemia. Depois isso, Alex passou por um neurologista, otorrino, entre outros especialistas. Mas nenhum deles conseguiu diagnosticar corretamente a condição.

A mãe, por fim, recorreu ao ChatGPT, colocando todos os sintomas e dados das ressonâncias magnéticas que ele fez. Pela primeira vez, em 3 anos, ela viu um resultado que conversava com o que ele passava.

Síndrome da medula ancorada, condição que faz com que a medula vertebral se fixe de forma anormal ao canal, restringindo o fluxo sanguíneo à medida que as crianças crescem. Como a dele era menor e difícil de ver, passou despercebida pelos médicos. Mas, após o diagnóstico, ele passou por cirurgia e se recupera. 

Laboratório de saúde (foto: Getty)

ChatGPT na saúde: como áreas remotas podem se beneficiar?

A história de Alex viralizou por ser muito emblemática. O caso foi resolvido e a criança passa bem, depois de anos de espera. Mas existem outras possibilidades para o ChatGPT na saúde, principalmente em áreas remotas, com menos acesso a médicos especialistas. 

O Hospital Israelita Albert Einstein, por exemplo, está desenvolvendo uma ferramenta de inteligência artificial que funciona como um ChatGPT, mas focada em gestantes. 
 

  • A ideia é que ele auxilie médicos durante os atendimentos a gestantes em regiões vulneráveis.
  • Além disso, a tecnologia será capaz de “escutar” e transcrever as informações fornecidas pelas pacientes durante as consultas e, a partir delas, sugerir ao profissional perguntas que devem ser feitas e condutas a serem adotadas.

O projeto foi um dos selecionados para receber financiamento de U$ 100 mil (R$ 494 mil) da Fundação Bill e Melinda Gates por meio de um edital para fomentar o uso equitativo da IA na saúde.

O sistema está em teste em cidades do Amazonas. Se funcionar, pode reduzir o número de mortalidade materna, que vem crescendo no país, e ainda poderá ser disponibilizado para outros lugares, já que está operando em código aberto. 


ChatGPT (Foto: Pexels)

IA na prevenção: ajuda a detectar fatores de risco 

A Inteligência Artificial também pode agir na prevenção. Ao unir uma grande quantidade de dados para mapear padrões complexos, ela pode gerar um diagnóstico precoce das doenças. 

No Brasil, em específico, ela pode ajudar na detecção precoce de surtos de doenças tropicais mediante utilização de análise de dados de pacientes associando-os a fatores ambientais. Isso pode auxiliar as autoridades de saúde a tomar medidas para evitar a propagação de doenças. 

Por que importa?

Quando o movimento de automação começou nas fábricas, a discussão sobre o fim dos empregos atingia quem fazia trabalhos manuais. Hoje, a IA está colocando colarinhos brancos e profissões “intocáveis” e de grande prestígio, como médicos e advogados, em alerta. 

Por quê? Ela, pelo menos em um período curto, não deve acabar com estes empregos. Mas quem não souber incluir a ferramenta na rotina, pode ser substituído por quem o faça. 

E os motivos a gente já viu: a IA já está apoiando diagnóstico e acesso à boa medicina, mesmo em lugares remotos. Ela pode se tornar um ponto de apoio fundamental para médicos generalistas que lidam com todo o tipo de questão a conseguir um melhor diagnóstico de câncer, por exemplo. Isso não substituiu o oncologista, mas apoia o profissional que não tem esta expertise. 

Leitura recomendada

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Imagem de perfil do redator

Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.

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