O lançamento da Tecverde é focado no Programa Casa Verde e Amarela e deve custar 15% a menos do que a unidade que é entregue pela empresa hoje
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6 min
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15 jul 2022
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Atualizado: 19 mai 2023
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Por Camila Petry Feiler
O mercado de construção civil tem se mobilizado nos últimos anos em torno de soluções para garantir mais rapidez e sustentabilidade nos projetos, cenário que favorece o trabalho das construtechs. A Tecverde, empresa paranaense do setor, acabou de lançar o “CASA 1.0”, formato que acelera a linha de fabricação e viabiliza empreendimentos econômicos hoje inviáveis com métodos tradicionais.
+ entenda aqui o que são construtechs e as inovações que elas estão trazendo ao mercado
O resultado? Casas feitas com painéis de madeira entregues em 1 dia, aliando as mais modernas tecnologias de construção e inteligência de projeto para desenvolver o produto mais competitivo, abrindo o leque de oportunidades para uma parcela expressiva da população.
Com o CASA 1.0, as construtoras encomendam residências térreas que saem 85% pré-fabricadas das instalações da Tecverde, já com a parte elétrica e hidráulica, além de banheiro e cozinha modular com louça instalada. No canteiro, em aproximadamente sete horas, toda a montagem é concluída por uma equipe de seis pessoas da empresa, liberando o imóvel para acabamentos finos da construtora, como pintura, cerâmica e gesso, que pode ser finalizado em até mais três dias de trabalho.
Todo o processo deve ter um custo em torno de R$ 71 a R$ 76 mil para a construtora, já incluindo valores de fundação, estrutura e acabamentos da habitação -- este valor pode sofrer variações dependendo do volume e da distância do empreendimento.
As instalações contam ainda com o modelo de construção à seco da Tecverde, possibilitando uma redução de 90% no uso da água, quando comparado às construções em alvenaria, onde é necessária a produção de argamassa para a junção das peças. Com um maior controle de qualidade e precisão no uso de materiais, foi possível reduzir em 100% a geração de resíduos do CASA 1.0, já que o orçamento é mais preciso, evitando desperdícios; reduziu-se, também, em 80% a emissão de gases poluentes.
Ou seja: modelo de construção a seco (sem consumo de água), madeira de floresta replantada (carbono zero) e 0% de resíduo de obra.
De acordo com a empresa, as casas construídas com a tecnologia Tecverde apresentam também índices de performance superiores às construções tradicionais, com melhor desempenho térmico, redução de ruídos e segurança.
Inovando no modelo de negócio, além de entregar um produto carbono zero atraindo a atenção dos consumidores ligados em ESG, a Tecverde também cresce no mercado de atuação, deixando para trás a ideia de casas sustentáveis estão distantes ou acessíveis para poucos.
Olhando para o mercado, que encolheu 40% em lançamentos de empreendimentos desse perfil, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), movimento provocado pelas incertezas econômicas, aumento de custos dos materiais da construção civil, além da estagnação produtiva em canteiro, a empresa conseguiu entregar soluções para, inclusive, se manter competitiva. Tanto é que a expectativa é de produção de 200 novas casas em até seis meses.
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Jornalista focada em empreendedorismo, inovação e tecnologia. É formada em Jornalismo pela PUC-PR e pós-graduada em Antropologia Cultural pela mesma instituição. Tem passagem pela redação da Gazeta do Povo e atuou em projetos de inovação e educação com clientes como Itaú, Totvs e Sebrae.
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