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Empresas como Airbnb, Apple e Twitter anunciaram medidas de doação e auxílio para a Ucrânia; e suspensão de seus serviços e vendas de produtos na Rússia. Entenda!
Logo do Google em Luminoso (foto: Mitchell Luo/Unsplash)
, jornalista
8 min
•
3 mar 2022
•
Atualizado: 5 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, diversas big techs se posicionaram: algumas decidiram suspender seus serviços e vendas de produtos na Rússia. Outras, ofereceram ajuda à Ucrânia (veja os detalhes no próximo tópico).
Por quê? De um lado, para combater a desinformação sobre a invasão. Já que uma série de conteúdos falsos sobre a guerra têm sido veiculados nas plataformas digitais. Algumas empresas foram, inclusive, pressionadas pela União Europeia e os Estados Unidos para remover as fake news. Do outro, pela questão de reforçar o propósito da companhia em prol da paz.
O movimento reforça o posicionamento das big techs – o que vai ao encontro do ESG. Além disso, vale observar que as guerras influenciam no avanço tecnológico e, como estamos em meio à luta da desinformação, a Web 3 – considerada a grande aposta para a terceira fase da internet – poderia ser consolidada em breve, mas este é papo para destrinchar em outro conteúdo.
Agora, veja abaixo a lista das big techs que estão agindo cortando relações com a Rússia e se posicionando em meio ao conflito:
A empresa de aluguel de casas vai oferecer no curto prazo, por meio do Airbnb.org – seu braço sem fins lucrativos – moradia para até 100 mil refugiados ucranianos. O serviço de hospedagem será oferecido na Alemanha, Hungria, Polônia e Romênia.
“Embora o Airbnb.org esteja se comprometendo a facilitar alojamento de curto prazo para até 100 mil refugiados, vamos trabalhar em colaboração com os governos para melhor atender às necessidades específicas de cada país, inclusive fornecendo estadias de longo prazo”, disse a empresa em comunicado.
A Apple suspendeu as vendas de seus produtos na Rússia e retirou os aplicativos dos sites de notícias RT News e Sputnik da Apple Store. E, em comunicado, a empresa disse: “estamos profundamente preocupados com a invasão russa da Ucrânia e estamos com todas as pessoas que estão sofrendo como resultado da violência.”
A Meta – dona do Facebook – disse que parou de recomendar conteúdo da mídia estatal russa na rede social Facebook. O mesmo deve acontecer, em breve, no Instagram, segundo o The Verge. O acesso dos veículos estatais russos, por sua vez, foram bloqueados pela big tech. Além disso, contra a fake news, a Meta disse que removeu mais de 40 perfis que espalhavam informações falsas sobre o conflito.
No dia 1 de março, a gigante da tecnologia disse que bloqueou os canais do YouTube ligados a RT e Sputnik em toda a Europa. A medida reforça o posicionamento da empresa que anteriormente já havia suspendido a monetização da imprensa estatal nas plataformas.
A empresa também diz ter removido canais e vídeos com informações falsas. Além disso, o Google.org e os funcionários do Google doaram US$ 15 milhões para ajudar nos esforços de socorro na Ucrânia.
Em comunicado, Kent Walker, President, Global Affairs & Chief Legal Officer at Google, disse que “a invasão russa da Ucrânia é uma tragédia e um desastre humanitário.”
A empresa de streaming interrompeu produções originais russas e as aquisições de quatro projetos russos, segundo o Deadline e Variety. Além disso, a Netflix disse que não vai incluir canais estatais em seu serviço de streaming – desafiando a regulamentação. "Dada a situação atual, não temos planos de adicionar esses canais ao nosso serviço”, disse um porta-voz da Netflix em comunicado.
O streaming de áudio fechou seu escritório na Rússia por tempo indeterminado e bloqueou conteúdos da mídia estatal russa.
Além disso, “funcionários em todo o mundo estão comprometidos em ajudar as pessoas afetadas pela guerra na Ucrânia e estamos combinando suas doações de dois em um para apoiar os esforços humanitários locais”, diz a empresa.
O Twitter disse na última segunda-feira que vai sinalizar as informações que tiverem links direcionados para a mídia estatal russa e vai reduzir o alcance deste tipo de conteúdo. Isso significa que não aparecerão na pesquisa principal e nem serão recomendados aos usuários.
“Nossa principal prioridade é manter as pessoas seguras no Twitter. Estamos monitorando ativamente os riscos associados ao conflito na Ucrânia, incluindo identificar e interromper tentativas de divulgação de informações falsas”, disse a rede social.
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Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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