Entenda como empresas privadas estão impactando nas políticas públicas de enfrentamento à COVID-19
Amazon (foto by Getty Images)
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Por Tainá Freitas
O quanto as grandes empresas de tecnologia devem (e podem) se envolver em políticas públicas? Essa é uma questão polêmica. Com a pandemia do novo coronavírus, no entanto, a responsabilidade pública e privada por muitas vezes foi uma só: contribuir com a saúde dos brasileiros e no enfrentamento da crise.
Agora, foi a vez da Amazon anunciar um grande investimento nesse sentido. A companhia irá doar US$ 1 milhão – cerca de R$ 5,3 milhões – para a entidade sem fins lucrativos Comunitas. A organização coordena, junto à InvestSP, a campanha de arrecadação que o Governo do Estado de São Paulo está realizando para a construção da fábrica de vacinas do Instituto Butantan.
A fábrica de vacinas do Butantan poderá produzir, por ano, 100 milhões de vacinas contra o coronavírus. A expectativa é que ela fique pronta em setembro deste ano e que possa tornar a produção da Coronavac 100% nacional. Atualmente, a matéria-prima da vacina é importada da China.
Essa é a segunda doação com foco na pandemia realizada pela big tech no Brasil. A primeira, em julho de 2020, também teve como destino a Comunitas. A organização e a Fundação Alice Figueira receberam R$ 5 milhões. O foco foi a compra de itens de proteção individual, como máscaras, luvas, entre outros, e equipamentos médicos (a exemplo de ventiladores mecânicos).
“A Amazon continua engajada nos esforços para combater a pandemia no Brasil e em todo o mundo”, afirma Alex Szapiro, country manager da Amazon Brasil, no anúncio. “Queremos oferecer nosso apoio onde a ajuda é mais necessária, e no momento vemos que é na vacinação. Esperamos que o valor ajude o Instituto Butantan a atingir a meta estipulada para a conclusão da fábrica, de forma que as doses da vacina possam ser fabricadas e assim imunizar toda a população brasileira”.
Mais de 40 empresas também contribuiram para a construção da fábrica de vacinas do Instituto Butantan. O Grupo Boticário, por exemplo, doou R$ 2,5 milhões.
Outras iniciativas têm surgido diretamente dos empresários. A Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magalu, criou a “Unidos Pela Vacina”. A executiva acredita que a vacinação é o único caminho para a recuperação econômica do país. Ela fez um convite para líderes de outras empresas – como Avon, Boticário e Renner – participarem. O projeto se propõe a vacinar o Brasil todo até setembro.
Atualmente, a “Unidos Pela Vacina” já conta com aviões e caminhões refrigerados para o transporte de vacinas e frigoríficos para armazenamento.
As big techs têm se posicionado também fora do Brasil. O Google, por exemplo, ofereceu que seus escritórios ociosos se tornassem postos de inovação. Enquanto isso, a Amazon dos Estados Unidos se propôs a ajudar na logística de transporte das vacinas.
Entenda como essas e outras companhias estão se posicionando durante a pandemia:
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