Após o prejuízo, Pix Force aterrissa nos EUA para crescer
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4 min
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18 jul 2024
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Atualizado: 19 jul 2024
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Até maio deste ano, parecia que pouco poderia dar errado para a Pix Force. A startup gaúcha de visão computacional e inteligência artificial estava se destacando no cenário nacional, ganhando prêmios e reconhecimento do mercado e de grandes empresas, crescendo a um ritmo de 80% ao ano.
Sediada no Instituto Caldeira, a sala da companhia ficou totalmente submersa, e a maioria de seus equipamentos - servidores, sensores, drones - foram atingidos pela água, o que obrigou Daniel e outros colegas a fazerem uma força-tarefa ainda com o hub submerso, para tentar resgatar e reaver parte do hardware.
"A gente fez uma operação resgate. Eu moro no Rio, peguei meu carro, fui pra lá pra tentar entrar de alguma forma. A água estava no peito, mas como a gente tinha muita coisa, a gente sabia que cada dia a situação ia piorando, né? Então cada dia você tem mais chance de ter uma corrosão maior, de ter um dano maior no equipamento. Vou dizer que pelo menos uns 30% a gente conseguiu recuperar e a gente ficou muito satisfeito porque a gente estava dando quase tudo como perdido", pontuou Daniel, convidado do episódio do MVP desta semana.
Entretanto, o baque momentâneo não tirou o foco da companhia, que está agora iniciando um passo importante na sua estratégia de expansão. A companhia anunciou este mês a sua chegada oficial no mercado norte-americano, abrindo um escritório em Houston, no Texas, no hub Green Town Labs.
"Hoje a gente está muito focado no setor de energia. Então, tanto as novas energias, como o setor elétrico e o óleo e gás. Então, Houston é essa capital da energia. Parecido um pouco com o Rio, dada as suas devidas proporções", destaca o executivo.
Além disso, a empresa está participando do programa de aceleração do Oxygea Labs - ou jornada de investimentos, como eles gostam de dizer - que já prevê um investimento de R$ 2 milhões por parte do CVC e servirá como base de uma rodada mais robusta que a deep tech pretende levantar nos próximos meses.
"A gente está buscando (a rodada), mas o termo depende do país que você está. No Brasil seria quase basicamente uma série A. Nos Estados Unidos seria um seed, late seed. Então a gente vai precisar ter outros fundos. Esse valor da Oxygea é o início. Mas para essa rodada a gente busca ter outros fundos compondo essa rodada, e a gente quer completar isso até o fim do ano.
Para saber mais sobre o 2024 "maluco" que a Pix Force teve até agora, e sobre os planos futuros que a companhia tem, tanto no mercado local quanto internacional, confira na íntegra o novo episódio do podcast MVP, com Daniel Moura. Disponível em nossos canais do YouTube e Spotify, é só escolher sua plataforma de preferência e clicar em um dos links abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=ijCVD6_tx_A&t=2s
https://open.spotify.com/episode/2MsvswK47FkBlJ6Tt1p8Cg?si=1e569a800fa24242
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