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AI vira risco em Wall Street: empresas com “AI” no nome sofrem mais na bolsa

Depois da euforia, investidores agora penalizam empresas que não entregam resultados concretos com inteligência artificial — repetindo o ciclo clássico das bolhas tecnológicas.

AI vira risco em Wall Street: empresas com “AI” no nome sofrem mais na bolsa

Foto: IA

, redator(a) da StartSe

4 min

25 ago 2025

Atualizado: 25 ago 2025

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O brilho da sigla “AI” está apagando em Wall Street. Depois de dois anos em que bastava incluir a palavra no nome da empresa para atrair investidores, companhias ligadas — ou apenas associadas — à inteligência artificial agora estão entre as mais penalizadas no mercado. A primeira onda de decepções com resultados separa hype de realidade.


Por que isso importa

O movimento mostra que a inteligência artificial entrou em uma nova fase: não basta prometer, é preciso entregar. Investidores estão mais seletivos, avaliando ROI e impacto real antes de apostar em novos players. Quem não prova valor em AI pode se tornar alvo de desconfiança — e não de capital.


Sinais e impactos

📉 Queda sem motivo aparente
A SoundHound AI, especializada em reconhecimento de voz, recuou quase 3% sem nenhuma notícia negativa. O que indica um ajuste generalizado: empresas “AI” passaram a ser vistas como grupo de risco.

📈 Exceções momentâneas
A Gaxos.ai disparou ao anunciar uma nova plataforma de imagens e vídeos, mas devolveu parte dos ganhos dias depois. A volatilidade se mantém alta e reforça que anúncios isolados não sustentam valor.

💡 De atalho a alvo
Se no auge da euforia colocar “AI” no nome era marketing inteligente, hoje é quase um sinal vermelho. Muitos investidores enxergam como tentativa de inflar expectativas sem fundamentos sólidos.

🔄 Ciclo clássico de tecnologia
O cenário lembra o boom das “.com” nos anos 2000: primeiro a euforia, depois a consolidação. Só sobrevivem os players com fundamentos, produtos e modelos de negócio que realmente entregam valor.


Para o Brasil ficar de olho

🇧🇷 Startups brasileiras que planejam levantar capital surfando no hype de “AI” devem repensar a estratégia. Investidores internacionais já mostram menos apetite para promessas vagas e mais foco em modelos sustentáveis.

Por outro lado, empresas que aplicam IA de forma prática e com impacto mensurável podem se diferenciar do ruído global — e ganhar espaço exatamente porque trazem resultados reais em vez de narrativas vazias.


📎 Fontes confiáveis:

🔗 Sherwood News – Adding AI to company name: blessing or curse?

🔗 Reuters – U.S. tech-stock stumble shows vulnerability in AI trade

🔗 The Guardian – Is the AI bubble about to burst — and send the stock market into freefall?

🔗 Wall Street Journal – Tech Rally Shows Signs of Losing Steam

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