Sou Aluno
Formações
Imersões
Eventos
AI Tools
Artigos
Sobre Nós
Para Empresas

A segunda morte da Kodak

A Kodak, que já foi sinônimo de fotografia no mundo, enfrenta uma nova crise existencial — um alerta sobre como pioneirismo sem adaptação pode levar até gigantes à irrelevância.

A segunda morte da Kodak

Reprodução

, redator(a) da StartSe

5 min

20 ago 2025

Atualizado: 20 ago 2025

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!

O que acontece: A Kodak, ícone da fotografia há 133 anos, enfrenta uma nova e possivelmente definitiva crise. A companhia acumula dívida de US$ 500 milhões e registrou um prejuízo de US$ 26 milhões no 2º trimestre de 2025, o que derrubou suas ações em 26%. Em documento à SEC (Securities and Exchange Commission, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos), a empresa admitiu “dúvidas substanciais” sobre sua capacidade de continuar operando.


Por que isso importa

  • Déjà vu corporativo: Em 2012, a Kodak já havia declarado falência e sobreviveu ao vender grande parte de seu portfólio de patentes.
  • Erro estratégico clássico: Mesmo tendo criado a primeira câmera digital em 1975, não apostou no modelo por medo de canibalizar seu negócio de filmes. Rivais como Sony, Canon e depois os smartphones ocuparam esse espaço.
  • Perda de relevância: Hoje, a marca sobrevive em segmentos químicos, farmacêuticos e no fornecimento de filmes para cinema — mas longe da posição de liderança global que um dia exerceu.
  • Alerta global: A Kodak se tornou um case de como pioneirismo sem execução e adaptação pode levar à irrelevância.

O que está acontecendo agora

  • A empresa não tem liquidez suficiente para pagar a dívida.
  • O plano emergencial é usar o superávit do fundo de pensão (US$ 850 milhões) para quitar parte dos débitos, combinado a um empréstimo do fundo Kennedy Lewis.
  • Esse movimento pode dar fôlego, mas não resolve o problema estrutural: a incapacidade de manter relevância em mercados digitais e de consumo.
  • A própria empresa tenta se mostrar otimista, afirmando que poderá refinanciar e evitar a falência, mas analistas veem risco concreto de “segunda morte”.

Big Picture

A Kodak simboliza a fragilidade de gigantes que não conseguem se reinventar. Ela inventou o futuro (a câmera digital), mas não teve coragem de apostar nele. Agora, mais de uma década após a primeira falência, enfrenta novamente a beira do colapso.

👉 Para executivos e empresários brasileiros, o recado é direto: não basta inovar, é preciso escalar e se adaptar rápido. Caso contrário, a história da Kodak pode se repetir em qualquer setor.


Fontes de pesquisa

Gostou deste conteúdo? Deixa que a gente te avisa quando surgirem assuntos relacionados!


Assuntos relacionados

Imagem de perfil do redator

Sócio da StartSe

Leia o próximo artigo

newsletter

Start Seu dia:
A Newsletter do AGORA!