A próxima onda da IA já começou e vai além dos chips

No mundo da inteligência artificial, cada avanço empurra o próximo. Recentemente, a Nvidia se tornou a primeira companhia pública a atingir US$ 4 trilhões em valor de mercado, um marco histórico alcançado em 9 de julho de 2025.

Esse salto expressivo foi impulsionado pela explosão da demanda por seus chips de IA, usados em datacenters de empresas como OpenAI, Google, Microsoft e outras, um verdadeiro catalisador na corrida global por computação de alto desempenho.

Simultaneamente, a Oracle também atingiu uma máxima histórica, levando o valor de mercado da empresa para cerca de US$ 639 bilhões. Esse recorde reflete sua expansão estratégica em nuvem e soluções corporativas, impulsionadas por acordos de longo prazo com gigantes como OpenAI e SoftBank, além de crescimento constante em receita e investimentos em infraestrutura.

Esse crescimento das gigantes Nvidia e Oracle exemplifica uma tendência clara: quando o uso da IA se expande, cresce a demanda por infraestrutura robusta. E nisso entram tanto hardware avançado quanto serviços em nuvem. Essa escalada também expõe um novo desafio emergente: segurança cibernética. Quanto mais dados críticos e processos automatizados fluem pelas redes, mais vulneráveis se tornam a ataques sofisticados, desde violações de dados até ameaças à disponibilidade de serviços.

O próximo boom de valorização no mercado será das empresas de cyber security. Com a digitalização profunda impulsionada pela inteligência artificial, setores essenciais como serviços financeiros, saúde, governo e manufatura dependem cada vez mais de proteção avançada. Soluções de segurança alimentadas por IA — capazes de detectar padrões anômalos em tempo real, antecipar invasões e neutralizar ameaças automatizadas — serão cada vez mais valorizadas.

Em resumo, o caminho é claro: plataformas de IA alimentam a demanda por chips e datacenters (Nvidia), nuvem e infraestrutura corporativa (Oracle), e agora acendem o gatilho para investimentos massivos em segurança. A bola de neve já está em movimento: a próxima fronteira não será apenas computacional, mas também defensiva.

No centro disso tudo está um princípio simples: sistemas inteligentes exigem bases inteligentes e seguras. Por isso, a história do crescimento da Nvidia e da Oracle não termina aqui. O próximo capítulo trará empresas de segurança digital liderando a próxima onda de inovação e valorização no mercado.

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