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A geração ansiosa: redes sociais e o impacto na saúde mental dos jovens

Como as redes sociais estão moldando a saúde mental das novas gerações e o papel da responsabilidade corporativa nesse cenário

A geração ansiosa: redes sociais e o impacto na saúde mental dos jovens

Foto: Pexels

, redator(a) da StartSe

7 min

19 nov 2024

Atualizado: 19 nov 2024

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A obra A Geração Ansiosa, de Jonathan Haidt, oferece uma visão detalhada sobre os efeitos das redes sociais na saúde mental de jovens e adolescentes, descrevendo um cenário no qual o uso intensivo dessas plataformas influencia comportamentos, bem-estar psicológico e até mesmo a forma como a sociedade percebe os jovens. 

Haidt argumenta que as redes sociais, ao amplificar a comparação social, a pressão de imagem e a exposição a conteúdos potencialmente tóxicos, estão moldando a chamada Geração Z e a Geração Alpha de maneira única e alarmante.

Evidências recentes: redes sociais e saúde mental

Pesquisas recentes corroboram muitos dos pontos levantados por Haidt. Uma pesquisa do Instituto Cactus revelou que 45% dos brasileiros percebem efeitos negativos das redes sociais em sua saúde mental, um impacto mais acentuado entre os jovens de 16 a 24 anos. 

Da mesma forma, um estudo publicado pela Revista Galileu mostrou que 10% desses jovens relatam um impacto muito negativo nas últimas duas semanas, apontando que esses efeitos tendem a aumentar com o uso constante.

Por que importa?

O livro de Haidt ressalta que as redes sociais introduzem uma cultura de comparação constante e rápida, exacerbando sentimentos de inadequação e ansiedade. 

O impacto na autoestima é evidente: ao exporem-se constantemente a conteúdos editados e à busca de aprovação por meio de “curtidas” e “comentários”, os jovens sentem-se frequentemente abaixo dos padrões irreais apresentados, o que afeta diretamente sua percepção de valor próprio. 

Esse fenômeno é especialmente relevante em um contexto onde a saúde mental e o bem-estar se tornam um dos maiores desafios para as gerações mais jovens.

Insights para empresas

Para empresas e executivos, esse cenário aponta para uma necessidade urgente de reavaliar a abordagem em redes sociais e estratégias digitais. Campanhas publicitárias e de engajamento focadas em autenticidade e transparência podem ressoar melhor com o público jovem. 

Mais do que nunca, mensagens que promovam saúde mental, autoestima e desconstrução de padrões irreais são valorizadas e podem ajudar as empresas a se posicionarem de forma ética e eficaz.

Fatores contribuintes: o lado sombrio da conexão

Como aponta o estudo da Revista Galileu, a pressão para estar constantemente conectado culmina no uso compulsivo das redes sociais, com maior incidência entre adolescentes. 

Além disso, a exposição a conteúdos que reforçam padrões de vida e aparência contribui para transtornos como ansiedade, depressão e distúrbios de imagem corporal. 

Para Haidt, esses são sinais de uma crise emergente: o uso massivo de redes sociais promove uma busca incessante por validação externa, afetando a identidade pessoal e a saúde mental dos jovens.

Dilemas para as gerações Z e Alpha

As novas gerações enfrentam dilemas únicos: como se proteger da pressão digital e ao mesmo tempo aproveitar as oportunidades de conexão e informação que as redes oferecem? As redes sociais, embora proporcionem plataformas de aprendizado e networking, são igualmente um espaço de desafios psicológicos. Os jovens precisam de orientação para encontrar um equilíbrio, algo que pais e educadores podem auxiliar ao incentivar um uso mais consciente.

O maior desafio: como a rra da IA impactará a saúde mental dos jovens?

Com o crescimento das tecnologias de inteligência artificial e a criação de algoritmos cada vez mais sofisticados, o papel das redes sociais pode se tornar ainda mais intenso na vida dos jovens. 

A IA traz novas formas de interação, mas também aumenta o risco de hiperconexão e dependência digital. A pergunta é: estamos preparados para lidar com esses impactos ou veremos uma amplificação dos desafios que Haidt discute em A Geração Ansiosa?

Conclusão: um alerta e uma oportunidade

O alerta do livro de Haidt, combinado com os dados contemporâneos, aponta para uma crise de saúde mental que exige ação. 

Para empresas, instituições e para a sociedade como um todo, o desafio é criar ambientes mais saudáveis, online e offline, que permitam aos jovens crescer com segurança emocional e social. 

Essa não é apenas uma necessidade ética, mas uma oportunidade estratégica para empresas que buscam impactar positivamente as gerações futuras.

Como usar IA com responsabilidade corporativa

Ainda estamos medindo os impactos das redes sociais e dos smartphones nos jovens, e no meio disso a Inteligência Artificial veio com tudo.

Empresas precisam aprender a usá-la com responsabilidade e governança, medindo seus impactos e atribuições para que a rentabilidade e escala da empresa não potencialize esse problema entre real x digital x artificial nas gerações futuras.

Aprenda a usar a IA com responsabilidade corporativa e também com máxima segurança dentro do seu negócio com ajuda profissional.

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