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6 dicas do 11/11, maior data de vendas na China

Confira os aprendizados do Dia dos Solteiros, a maior data de vendas do varejo chinês e entenda o que pode ser adaptado à Black Friday no Brasil

6 dicas do 11/11, maior data de vendas na China

, jornalista da StartSe

5 min

10 nov 2021

Atualizado: 19 mai 2023

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Por Tainá Freitas

No dia 11 de novembro, a China celebra o “Single’s Day”, o “Dia dos Solteiros”. A data, criada pela gigante do varejo Alibaba em 2009, é o maior evento focado em compras em todo o mundo. Não é por acaso: em 2020, US$ 74 bilhões foram transacionados em apenas um dia no país. Já no ano seguinte, em 2021, o evento mundial arrecadou US$ 84 bilhões para o Grupo Alibaba.

Enquanto no ocidente o “Dia dos Namorados” é uma data importante para o varejo, no oriente o “Dia dos Solteiros” faz mais sucesso. A data também é chamada de 11/11 ou “Double Eleven”.

A pandemia não atrapalhou o sucesso do 11/11 em 2020. As vendas quase dobraram de um ano para o outro, pontuando uma recuperação econômica positiva na China. A efeito de comparação, o recorde de 2019, pré-pandemia, foi de US$ 40,2 bilhões. Já a Black Friday, comemoração criada nos Estados Unidos e esperada anualmente devido às promoções, foi de cerca de US$ 20 bilhões em 2019, de acordo com a Salesforce.

QUAIS OS APRENDIZADOS DE 2020 E 2021?

O “Dia dos Solteiros” é tradicionalmente marcado por lives de longa duração, com direito a shows de artistas como Taylor Swift e Katy Perry. É a união do entretenimento com o live commerce, engajando os clientes e fortalecendo a marca. No ano passado, devido à pandemia, o evento sofreu algumas mudanças. Confira:

1 - Começou mais cedo!

Em 2020, o 11/11 teve início quase 10 dias antes. Pequenas empresas foram o foco de vendas entre 1 e 3 de novembro, como forma de fortalecer o mercado que sofreu com a pandemia do novo coronavírus. As 24 horas de oferta continuaram acontecendo ao longo de todo o dia 11, como manda a tradição. Com o sucesso da iniciativa, o Alibaba repetiu a receita em 2021 e em 2022.

2 - Abertura ao mercado internacional

Pela primeira vez, as lives foram traduzidas ao inglês. Estima-se que marcas estadunidenses tenham protagonizado US$ 5,39 bilhões da venda do período. De acordo com Michael Evans, presidente da Alibaba, os Estados Unidos foi o país com maior número de vendas além da China. Segundo o portal Alizila, as marcas foram “bem recebidas” principalmente porque os cidadãos não possuem a oportunidade de viajar internacionalmente devido à pandemia.

No total, 31.766 marcas estrangeiras venderam em plataformas da Alibaba na data comemorativa. Segundo Alvin Liu, gerente de exportação do T-Mall (plataforma da Alibaba), 26 mil marcas de 84 países participaram do 11/11 em 2020. “Nós buscamos auxiliar ainda mais marcas internacionais a acelerarem a entrada e crescimento na China”, afirmou.

Entre as marcas participantes deste ano, estão o McDonald’s, Starbucks, Unilever e L’Oréal.

3 - Atenção ao mercado de luxo

Em abril de 2020, após a reabertura do comércio físico na China, a Hermés vendeu US$ 2,7 milhões em apenas uma hora. O interesse por marcas de luxo se repetiu no Single’s Day. De acordo com o Alibaba, algumas varejistas alcançaram suas metas na primeira hora do evento – a exemplo da Coach, Michael Kors, Bottega Veneta, entre outros.

A venda de joias ultrapassou os números da categoria de 2019 em apenas trinta minutos.

4 - Sustentabilidade

A empresa trabalhou para tornar as entregas menos impactantes ao meio ambiente. Alguns pacotes enviados eram biodegradáveis; os consumidores foram encorajados a reciclar as embalagens; houve a reutilização de caixas, entre outros.

5 - Compras planejadas com antecedência

Antes mesmo de o 11/11 começar, os compradores já podiam visualizar as ofertas e colocá-las no carrinho. Os cupons de desconto foram ativados assim que chegou o dia.

6 - Entretenha

Em 2020, o show do 11/11 da Alibaba teve participação da Katy Perry, que se apresentou remotamente no estádio. Os shows são uma tradição da empresa: em anos anteriores, Jack Ma, fundador da companhia, se fantasiava para surpreender e apresentar o evento. Enquanto isso, o público poderia interagir pelo computador ou celular.

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Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Apresenta o podcast Agora em 10 na StartSe e também atua na área de Comunidades na empresa. É especialista em inovação, tecnologia e negócios.

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