A WeWork, que opera com espaços de coworking em quase 100 cidades em mais de 25 países, mudou seu nome para The We Company, segundo a Fast Company. Segundo o presidente da empresa, Adam Neumann, o novo nome é parte da estratégia de ir além do fornecimento de espaço para empresas e profissionais e criar unidades residenciais e educacionais.

Ao mesmo tempo, o anúncio da mudança de nome, junto com a nova estratégia de negócio, vem após a notícia de que o SoftBank, maior investidor da empresa, decidiu não aportar US$ 16 bilhões na The We Company em 2019, como previamente havia anunciado. A empresa de investimentos japonesa investirá US$ 2 bilhões este ano.

Segundo o The Wall Street Journal, os investidores ligados ao SoftBank decidiram reduzir o aporte após o baixo desempenho da The We Company em 2018.

Atualmente a empresa de Neumann fornece espaços comerciais para empresas e profissionais alugá-los como escritório. Sob a nova marca, The We Company, o negócio será composto por três unidades de negócios.

Casas de hackers e escolas primárias

Além da entidade WeWork existente, o novo modelo inclui dois novos negócios, o WeLive e o WeGrow.

A WeLive vai administrar “casas de hackers” voltadas para comunidades de desenvolvedores de tecnologia. Por enquanto, as “casas de hacker” vão estar sediadas em Nova York e Arlington, na Virgínia – mas a promessa é de que vão ser criadas em outras localidades.

A WeGrow é focada na área de educação e já abriu sua primeira escola no ano passado. Trata-se de uma escola primária com foco em empreendedorismo, que opera em um espaço da WeWork em Nova York. O plano também em fundar novas escolas.

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