Você usa o LinkedIn? Rede social deverá pagar multa de até R$ 5,7 mil aos usuários
Por Júlia Miozzo
13 de outubro de 2015 às 11:03 - Atualizado há 7 anos

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SÃO PAULO – Boa parte dos usuários do LinkedIn se incomoda com o fato de que a rede social não para de mandar e-mails sobre novas conexões, visualizações de perfil e até atualizações dos contatos. Esse foi um dos motivos que levou um escritório de advocacia a entrar com uma ação coletiva contra o LinkedIn, acusando-o de enviar spam por e-mails para os usuários.
Por isso, segundo informações da BBC Brasil, a rede social se comprometeu a pagar uma indenização de US$ 13 milhões para os afetados. Na última semana, inclusive, a empresa comunicou via e-mail os usuários afetados pelo problema.
O problema acontece devido ao sistema de conexões do LinkedIn, que permite importar contatos do e-mail para a rede social. Assim, quando um dos contatos recebe convite para ser adicionado na rede social e recusa, ele passa a receber outros e-mails que informam a mesma coisa, mas sem consentimento do usuário original.
Todos os usuários que adicionaram contatos entre 17 de setembro de 2011 e 31 de outubro de 2014 têm o direito de pedir sua parte da indenização, segundo o acordo. Dessa maneira, cada usuário poderia pedir até US$ 1,5 mil – R$ 5.700, segundo a cotação de hoje – ao preencher o formulário de requisição. Porém, levando em conta que a rede social conta com mais de 380 milhões de usuários, o valor máximo não será alcançado por quase ninguém.
Além disso, o acordo também estabelece que o site terá de adicionar US$ 750 mil ao valor já prometido com a indenização caso o valor correspondente a cada reclamante não supere US$ 10.
O que levou o LinkedIn a aceitar o acordo foi a comprovação de que “os membros consentiram em importar seus contatos e com o envio do convite de conexão”, mas “não consentiram” com o envio de e-mails que lembram o convite. Após o processo, a empresa atualizou suas cláusulas de privacidade, explicando melhor a questão.

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