UpLexis: um ótimo case de Big Data e Machine Learning dentro do jurídico
Por Lucas Bicudo
9 de outubro de 2017 às 17:44 - Atualizado há 5 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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A upLexis é uma lawtech que aplica Big Data, Cloud Computing e Machine Learning na captura, classificação, armazenamento e apresentação de informações para a tomada de decisão de risco dentro de empresas.
“Conseguimos enriquecer a experiência do usuário através de soluções completas para automatizar processos de conheça seu cliente, funcionário, fornecedor, parceiro de negócio e concorrentes. Vários setores se beneficiam de nossas solução, principalmente o judiciário. Estamos presentes em diversos escritórios de advocacia, departamentos jurídicos de empresas, ministérios públicos, controladorias e tribunais de conta”, começa o CEO Eduardo Tardelli.
A lawtech oferece os seguintes serviços:
upJuris – acompanhamento automático de qualquer termo em todos os diários oficiais do Brasil e buscador jurídico (o Google nos Diários Oficiais);
upMiner – plataforma de mineração e agregação de dados que varre a internet em mais de 5 mil fontes de dados online, integrada a fontes offline e bases de dados locais, cruzando e correlacionando tudo isso para gerar relatórios completos sobre pessoas e empresas para a tomada de decisão de risco;
upLink – interface gráfica que apresenta relações entre empresas, sócios, representantes legais, parentes e vizinhos;
upMap – solução de prospecção B2B através de filtros inteligentes com mapas gráficos. Pode-se obter os dados da empresa e de seus contatos (telefone/e-mail) para qualquer empresa no Brasil e já nasce integrada ao Linkedin, Pipedrive e RD Station, visando a prospecção inteligente e o marketing digital;
upMatch – solução inteligente para cruzar listas de fornecedores e funcionários na busca de matches e conflitos de interesse.
“Atualmente com nossas soluções já atendemos quase 2 mil clientes, desde pequenas empresas até multinacionais. Já temos usuários em 9 países (USA, Inglaterra, Suíça, Singapura, Panamá, Colômbia, Chile, Argentina e Uruguai). Ano passado crescemos 65% em nossa receita. Atendemos diversos clientes, dentre eles: Ambev, CSN, Vale do Rio Doce, Petrobrás, Banco Itaú, Banco Santander, BTG PActual, Deloitte, PWC, KPMG”, continua.
Uma só empresa focando em tantas dores. Essa é a Nova Economia! Queremos discutir o movimento dela dentro do setor jurídico, por isso estamos promovendo o LawTech Conference. Questionamos Eduardo sobre iniciativas como essa e a criação da AB2L.
“Uma associação como a AB2L é fundamental para coordenar e dar voz ao movimento, fomentando o ecossistema desde o meio acadêmico, empreendedores, advogados, investidores, até servidores públicos como juízes, analistas, promotores e outros. Anualmente mais de 20 mil novos advogados chegam ao mercado, não há emprego para todos, sem contar no fato que pouquíssimos deles já vem com a bagagem tecnológica para fomentar esta nova revolução digital. A AB2L poderá contribuir muito para preparar este pessoal para o novo mercado que encontrarão. Não há mais espaço para o advogado que não quer se envolver com a tecnologia, mesmo porque o futuro será escrito através dela. É muito legal ver a AB2L e a StartSe unindo forças para fomentar um evento da magnitude do LawTech Conference, o primeiro do gênero no Brasil”, diz.
Segundo Eduardo, o mercado de lawtechs está apenas engatinhando no Brasil. Na Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, as rodadas de negócio já estão em cifras maiores, já há consolidação/aquisição de lawtechs.
“No Brasil ainda vemos muitas startups nascendo ou querendo fazer algo relacionado à lawtechs. O potencial do mercado nacional é enorme, visto a estrutura arcaica, lenta, burocrática, ineficiente e colossal do judiciário brasileiro. Somos recorde de volume de processos no mundo, os sistemas de informação de nossos tribunais de justiça são variados, sem padronização e baixa evolução tecnológica, nosso diário oficial chega a ter mais de 15 mil páginas dia, somente São Paulo capital, fora os demais estados. O mar de dados dispersos neste contexto é monstruoso e o uso da tecnologia será fundamental para navegar e ser eficiente daqui para frente. Os advogados que não acompanharem a evolução da tecnologia, ficarão para trás”, finaliza.
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