O que a transformação da Adobe revela sobre o poder da liderança digital

Por João Ortega
27 de março de 2020 às 12:21 - Atualizado há 10 meses
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O avanço exponencial da tecnologia está tornando os mercados cada vez mais digitalizados e imprevisíveis. Neste cenário, surgem novos desafios para as empresas se manterem relevantes. Torna-se necessário ser ágil, admitir riscos e estar mais próximo do cliente final.
É papel da liderança das empresas encabeçar a transformação digital, guiar os colaboradores para um propósito comum e estabelecer uma cultura que promova os valores que se alinham à nova economia. O líder, neste sentido, precisa de uma série de capacidades cognitivas, comportamentais e emocionais para manter a sua organização expressiva no mercado.
O papel do líder na transformação das empresas foi tema da aula desta quarta-feira (25) do programa ReStartSe. Pedro Englert, CEO da StartSe, recebeu como professor convidado Andrea Iorio, especialista em transformação digital. Para acompanhar mais aulas como esta, gratuitas, online e ao vivo, inscreva-se aqui!
Case Adobe
Segundo Iorio, um case que exemplifica a importância da liderança na transformação digital foi da Adobe, empresa norte-americana de softwares.
Shantanu Narayen, CEO da multinacional desde 2007, aproveitou da liderança no mercado ao longo de cinco anos. No entanto, mesmo no topo, Narayen atentou-se a tendências que mostravam que seu modelo de negócio não iria se sustentar nos próximos anos. O executivo identificou que o crescimento da receita não acompanhava o aumento da concorrência, notou que o ciclo de lançamentos de novas versões era muito lento para a crescente velocidade das mudanças no mercado e percebeu que as novas gerações não estavam tão engajadas com a marca quanto as anteriores.
Portanto, o CEO pesquisou o mercado e avaliou que um modelo de negócio por assinatura — antes, as vendas dos softwares eram avulsas ou em pacotes — seria o melhor para a Adobe no futuro. Dessa forma, seria possível realizar atualizações de forma mais ágil e aproximar-se do cliente com um contato mais direto ao assinante.
O resultado, a princípio, foi devastador. Como mostra o gráfico acima, a receita, no primeiro ano de implementação do projeto, caiu para quase um terço do ano anterior. Em 2014, o resultado ainda foi mais baixo. No entanto, a crença em um modelo mais ágil se manteve. E, a partir de 2016, o faturamento cresceu até superar o de 2012. Hoje, o modelo por assinatura se apresenta muito mais rentável e integrado ao propósito da Adobe.
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