Startup usa geolocalização para trazer ofertas e engajar clientes

Por Tainá Freitas
30 de novembro de 2017 às 14:51 - Atualizado há 5 anos

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A Flowsense, startup criada em 2015, traz um panorama completo do perfil e jornadas dos consumidores para empresas. Através da geolocalização, a empresa conhece os perfis dos clientes de forma anônima e os lugares que costumam frequentar.
Os engenheiros da Poli e fundadores da Flowsense, Victor Lira, André Bain, e Nadav Peretz, tinham uma ideia diferente de mídia quando começaram a empreender. Inicialmente, tiveram a ideia de oferecer publicidade através de garrafas de água grátis, baseado em modelos que viram no exterior. Depois, ao serem aconselhados pelo Núcleo de Empreendedorismo da USP, perceberam que a necessidade do mercado era medir engajamento.
Fazendo jus ao nome de startup, criaram um aplicativo que era baixado por pessoas em troca de ofertas – um MVP – para testar se as empresas e usuários teriam interesse. Com a validação do produto, criaram uma startup. Com tempo e experiência, no final de 2016 pivotaram a ideia mais uma vez e criaram a Flowsense como é conhecida hoje: uma ferramenta para empresas medirem o engajamento dos clientes.
Empresas possuem o próprio aplicativo podem aproveitar da solução da Flowsense. A startup se conecta ao aplicativo e recebe as informações de localização dos clientes, compilando milhões de dados e os transformando em informação. As empresas recebem relatórios e gráficos com hábitos de consumo dos clientes – qual a porcentagem deles que frequenta shopping, por exemplo.
A Flowsense ainda é capaz de perceber quando os clientes estão próximos de algum ponto de interesse – como um restaurante que oferece desconto em um programa de benefícios – e avisa o cliente em uma notificação por push. Após avisar, a startup consegue medir quantas pessoas ignoraram o aviso, quantas passaram em frente ao local e quantas efetivamente aproveitaram a oferta.
Conhecer verdadeiramente o que interessa os clientes é interessante para programas de benefícios, varejistas e serviços de mídia oferecerem exatamente o produto necessário para seu público. Hoje, o Grubster é um dos principais clientes da empresa, que analisa quantas pessoas aproveitaram suas ofertas e se estão adequadas ao seu público. Também é uma maneira de perceber estabelecimentos parceiros em perspectiva, avaliando os locais mais visitados pelos próprios usuários.
“Que mensagem você quer ouvir mais quando está em um restaurante, do que a que informa que você tem um desconto para ser usado naquela hora?”, comenta André Bain, CEO da Flowsense. Ele afirma que esse cenário é possível, aumentando a conversão dos clientes, que já chegou em 18%. A startup também já viu o índice de visitas aumentar em até 5x em um dia após uma notificação enviada por push para o público adequado.
Para varejistas, é uma oportunidade de perceber quando o cliente está perto de sua loja física e atrai-lo, bem como analisar quais são os concorrentes visitados pelo mesmo cliente. Outras soluções para lojas físicas e online serão abordadas na maior conferência sobre varejo e tecnologia do país.
“Muitas empresas têm dificuldade de comunicar e engajar o cliente de uma forma personalizada, pois não entendem suas jornadas offline. Em um aplicativo ou site, a empresa é capaz de medir visualizações, cliques e transações. Mas muitas interações que um cliente tem com uma marca é através do offline, através de lojas e viagens”, afirma André Bain.
Para converter o cliente do online para o offline, a Flowsense utiliza inteligência artificial e big data para enviar notificações por push para clientes próximos de locais de interesse. Ainda com a localização, tem acesso anonimamente aos locais visitados, traçando um perfil de consumo e uma análise dos locais. Em troca dessas informações, as empresas pagam uma mensalidade de acordo com o número de usuários analisados.
Trajetória
A Flowsense foi incubada pelo Núcleo de Empreendedorismo da USP, de onde tiraram a inspiração para pivotarem a ideia e receberam mentoria e feedback. “Ficamos quase um ano no espaço do NEU, um laboratório da própria Poli. Foi um dos primeiros passos da empresa”, comenta Bain. Participaram do programa de inovação do Bradesco, InovaBRA e atualmente, estão sendo acelerados pela Liga Ventures.
“É uma aceleração que não envolve equity. Grandes empresas de um setor patrocinam o programa, a Liga faz a conexão entre as empresas e startups e as empresas passam a trabalhar juntas”, comenta o CEO. No caso, a Flowsense trabalha com a Mercedes Benz. Associações com startups são valiosas para empresas, que podem inovar e gerar um novo mindset a partir das novas ideias da startup. Parcerias como essa serão discutidas na Corporate Startup Innovation, que contará com corporações como VISA, Ambev e Tecnisa. Confira.
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