StartSe busca sócio para acelerar crescimento

Por Da Redação
30 de Maio de 2019 às 12:36 - Atualizado há 3 anos

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A StartSe, startup de educação continuada, contratou a assessoria financeira IGC Partners com o objetivo de captar cerca de R$ 100 milhões, por meio da venda de uma participação minoritária na empresa. Com isso, a startup quer acelerar a sua expansão nos próximos dois anos. A notícia foi publicada pelo Valor Econômico.
“A StartSe começou a ter receita no final de 2015 e desde então sempre deu resultado. Em função disso, nunca consideramos a hipótese de uma rodada de investimentos, pois o nosso capital próprio financiava o crescimento da empresa. Porém, no início desse ano começamos a ser assediados por alguns VCs (fundos de capital de risco) e alguns investidores estratégicos. Isso nos fez parar para olhar essa oportunidade com mais atenção. O mercado está muito interessado em empresas com NPS (Net Promoter Score) alto, crescimento consistente e geradores de resultado”, disse Pedro Englert, sócio e CEO da empresa, em um comunicado aos funcionários da StartSe.
No ano passado, a StartSe registrou faturamento de R$ 37 milhões, mais que o dobro de 2017, quando obteve R$ 17 milhões. A margem de lucro está em torno de 30%. Este ano, a meta é fechar com receita de R$ 70 milhões. Para isso, um dos desafios é aumentar o número de cursos online, já que boa parte da receita vem das missões internacionais e de cursos presenciais.
A StartSe promove conferências e eventos (confira nossos eventos), programas internacionais voltadas a inovação e Nova Economia, sendo os principais destinos os Estados Unidos (Vale do Silício), China, Portugal e Israel; e cursos rápidos para executivos e investidores. “Acreditamos no modelo de ‘lifelong learning’. Com novas tecnologias e novos modelos de gestão, os profissionais buscam atualizações mais curtas e mais frequentes, e não mais longas e estáticas”, diz Eduardo Glitz, sócio da StartSe.
Se conseguir dobrar o número de alunos e a receita, a StartSe pretende abrir capital na bolsa Nasdaq em 2021 – onde já iniciou conversas sobre listagem no segmento de pequenas e médias empresas ligadas à tecnologia. O caminho é semelhante ao que fez recentemente a cearense Arco Educação, que produz conteúdo escolar. A empresa teve aporte da gestora de private equity General Atlantic (GA), acelerou crescimento, e estreou na Nasdaq no ano passado.
Universidade StartSe
Nos próximos dias a StatSe lança a StartSe University, unidade educacional da companhia no Vale do Silício, nos Estados Unidos. O local irá oferecer aulas para brasileiros e estrangeiros que queiram estudar temas vinculados à Nova Economia. O objetivo é atender 1 mil alunos ainda neste ano e 3 mil em 2020.
Para financiar seu primeiro ano de funcionamento, a StartSe está investindo R$ 5 milhões, o maior aporte feito até hoje pela empresa. O espaço, de aproximadamente 500 metros quadrados, terá uma sala de aula para 100 pessoas, uma área dedicada a novas tecnologias, que poderão ser experimentadas pelos alunos, e um laboratório de inteligência artificial em parceria com a Olivia, startup fundada no Vale do Silício prestes a iniciar operação no Brasil.
Em dois anos, 100 mil pessoas passaram pelos cursos, programas e eventos da StartSe.
“Nosso propósito é criar novos começos. Ensinamos as ferramentas, recursos e mindset que as pessoas e empresas precisam para navegar nesse novo mundo. No passado as pessoas perguntavam onde você estudou; hoje a pergunta certa é de que forma você se desenvolve?”, explica Englert.
Crescimento acelerado
Em 2015, quando foi criada, a StartSe oferecia apenas o curso Startup de A a Z, que custava R$ 30 tinha duração de duas horas. As aulas eram dadas pelo então estudioso do assunto Junior Borneli, a partir da sala de sua casa, no interior de Minas Gerais.
No ano seguinte, Junior se juntou a ex-sócios da XP, Marcelo Maisonnave, Pedro Englert, Eduardo Glitz e Maurício Benvenutti. O curso inicial segue na grade da StartSe até hoje.
Com sede no Vale do Silício e filiais em São Paulo e em Xangai, a StartSe criou no ano passado uma grade de 16 eventos para diferentes indústrias – de educação a finanças – e 25 cursos presenciais. Neste ano, a companhia lançou seu primeiro curso digital focado no mercado global, o Fintech Revolution.

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