Startup de educação diminui gastos de empresas e se beneficia da crise
Por Paula Zogbi
24 de novembro de 2015 às 10:22 - Atualizado há 6 anos

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Criada em julho de 2012, a startup Inbep atua no ramo de educação à distância e semipresencial, principalmente voltada a empresas, de todos os portes.
A educação à distância já não é novidade. Empresas como o Coursera e EdX oferecem possibilidades de cursos online para quem quer complementar a formação. A diferença do Inbep é o foco em um público mais empresarial – eles conversam diretamente com os RHs das empresas para capacitar seus funcionários. “Nossos alunos são profissionais como pedreiros e operadores de máquinas, mas quem conversa com a gente são os profissionais de Recursos Humanos”, afirma o CEO Tiago Maciel.
Seus criadores, Tiago e Sérgio Siqueira, pensaram no negócio depois de trabalhar um tempo na área de educação. Trabalhando com um público alvo B2B, a Inbep atende tanto pequenas empresas recém criadas como gigantes: Petrobras, Unimed e Infraero estão em sua lista de clientes. “Quase todas as empresas têm a obrigação de fornecer os cursos que oferecemos, tenha o porte que tiver”, afirma Tiago. “Somos uma alternativa ao Senai, mas mais barata”.
Segundo Tiago, a maior vantagem, para os clientes, de realizar os cursos à distância é o corte de custos, o que atrai empresas em tempos de crise econômica. “O nosso negocio na verdade reduz o custo da empresa, porque ela não precisa parar o trabalho dos funcionários, pagar deslocamento, entre outros custos do treinamento presencial. As empresas precisam do treinamento, e reduzem os gastos usando nosso produto. Mesmo com as demissões, que geram cortes de pessoal e portanto nos dá menos alunos, nosso faturamento dobrou neste ano”.
Para conseguir os clientes, Tiago e a equipe fazem contato através de redes sociais, boca a boca e marketing eletrônico. “Já contatamos muitas pessoas por LinkedIn”, diz o empreendedor. A equipe atualmente tem sete pessoas in loco e mais de cem colaboradores terceirizados, que fazem os materiais dos cursos e realizam as partes presenciais em todas as partes do Brasil. “Para o ano que vem, pretendemos ter entre 15 e 20 funcionários dentro do escritório. Os colaboradores chamamos de acordo com a demanda”.
Apesar de a possibilidade de expandir não ser descartada, Tiago afirma que, para o médio prazo, a temática seguirá a mesma: “o foco para o ano que vem é ter a maior grade disponível dentro da área de saúde e segurança no trabalho. Há vários conteúdos que a gente não tem ainda, mas vamos providenciar”.
Até agora, a companhia já recebeu três rodadas de investimentos através de investidores-anjo e foi acelerada pela 21 212. Toda a mão de obra inicial foi realizada pelos próprios sócios, que desenvolveram a plataforma e o design, então o investimento inicial foi relativamente baixo. Sobre uma provável venda da companhia, Tiago afirma que não é uma prioridade, mas que já existem “conversas com empresas maiores, como a Kroton, que conhecem nosso trabalho. Existe esse contato, mas por enquanto nosso foco é em liderar o mercado”.

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