Startup abocanha mercado de vídeo digital e pega carona em uma forte tendência
Por Paula Zogbi
18 de fevereiro de 2016 às 10:13 - Atualizado há 6 anos

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Em 2014, a audiência do YouTube ultrapassou, pela primeira vez, a da televisão nos Estados Unidos. No final de janeiro, o Ibope anunciou que, a partir do segundo semestre, passará a medir audiência de programações em plataformas como Netflix e YouTube.
Estes são só alguns sinais que mostram a crescente importância do marketing em vídeo especializado nas plataformas de internet. Curiosamente, só uma empresa até agora decidiu se especializar nessa estratégia no Brasil: a MPQuatro.
“Eu e o Miguel, meu sócio, vimos a oportunidade no mercado: as produções em vídeo na internet estavam cada vez maiores e chegando a cada vez mais pessoas. Percebemos que era hora de mudar esse sistema de produção”, explica Greta Paz, cofundadora da startup, que existe, nos moldes atuais, desde 2014 e desde então dobrou o faturamento.
Como o formato do digital atinge as pessoas de maneira diferente, especializar-se nisso é um diferencial da companhia, que aposta em equipamentos mais compactos, barateando os serviços, “mas sem perder, é claro, a qualidade”, explica Greta.
Além da produção dos vídeos, que são feitos tanto para YouTube quanto outras redes sociais, como Facebook e Instagram, a MPQuatro acompanha todo o processo de divulgação, ativação e gerenciamento de canais, incluindo o branded content. “Equacionamos um problema enorme para empresas que não conseguem se promover com conteúdo em vídeo porque sempre esbarram no alto custo dessa produção”, diz a sócia-diretora.
Das PME para o mundo
Nascida com a intenção de atender pequenas e médias empresas, a startup rapidamente descobriu que havia a possibilidade de expandir o mercado. E a crise econômica teve papel fundamental nisso.
“Nós simplificamos os processos, com os nossos equipamentos mais compactos, e chegamos ao mercado junto com uma tendência”, analisa Greta. “As grandes produções não são mais condizentes com a realidade do cliente, mesmo as grandes empresas. Nossa visão de estratégia e de produção foi muito pertinente e tem ido de encontro com a realidade [de crise]”, complementa.
A equipe, formada hoje por 11 pessoas, provavelmente dobrará em algum tempo, diz Greta, que trabalhou em televisão antes de começar a empreender, em 2013. Os clientes estão na casa dos 30, “mas é difícil estimar, porque temos os fixos, os temporários, os que sempre voltam, em cada momento o número muda”, conta a empreendedora.
Já o produto, ainda não é hora de diversificar. “Entendemos que ainda há muito espaço para expansão na área em que estamos: vemos cada nova plataforma como uma nova oportunidade”, conclui.

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