Fintech Stake torna investir na bolsa dos EUA mais fácil para brasileiros

Por João Ortega
29 de janeiro de 2019 às 09:20 - Atualizado há 3 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Em fevereiro, chega ao Brasil a plataforma Stake. A fintech australiana permite investir na bolsa de valores dos EUA sem ter que abrir uma conta no país ou colocar seu dinheiro para ser gerido por uma corretora. Basta o usuário fazer um cadastro simples no aplicativo, realizar um depósito bancário e escolher em qual empresa norte-americana irá investir.
“Se você não vive nos EUA, para investir na bolsa existe uma burocracia muito grande”, explica Eduardo Baumel, representante da startup no Brasil, à StartSe. “A Stake surgiu com a ideia de facilitar o acesso de pessoas do mundo inteiro ao mercado americano”. Em comparação, na bolsa de ações brasileira, há cerca de 600 empresas cadastradas; nos EUA, são mais de 3500.
Depois de realizar um cadastro – que dura, em média, 5 minutos –, o usuário terá suas informações repassadas a uma corretora parceira nos EUA. Após a checagem das informações, ele está liberado para adicionar fundos em sua conta. Por conta do câmbio entre o real e o dólar, o processo todo dura cerca de dois dias.
O executivo ressalta que, diferentemente de uma corretora, a Stake nunca interfere no processo de decisão em relação a quando, como e onde investir o dinheiro. A ideia é apenas proporcionar acesso a um mercado relativamente fechado ao público brasileiro.
Mercado brasileiro
A Stake é uma startup que está há apenas um ano e meio em funcionamento. Porém, a fintech já conta com cerca de 25 mil clientes ativos e uma movimentação diária de US$ 4 milhões, segundo a Exame. Em 2019, ela está expandindo para fora da Austrália, seu país de origem, e deve atingir o mercado da Nova Zelândia, de alguns países europeus e, claro, do Brasil.
O que atrai a empresa ao mercado brasileiro, segundo Baumel, é o potencial de pessoas que ainda não descobriram o seu lado investidor. “Ainda há pouca gente que busca investimentos no Brasil, e a ideia da Stake é que mesmo aquela pessoa que não necessariamente tem muito dinheiro possa colocar todo mês um pouco pensando nos ganhos para o futuro”, explica.
Em relação às leis e regulamentações do mercado financeiro brasileiro, não haverá entraves, diz Baumel. “A Stake opera dentro da lei, conforme as regras brasileiras da Receita Federal e do Banco Central. O usuário tem que declarar imposto de renda em relação às ações no exterior e as operações de câmbio têm um banco como intermediário”, explica o executivo.
Para ter acesso antecipado à plataforma da Stake, cadastre seu email aqui.

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