Rival árabe da Uber, Careem recebe US$ 500 mi de investidores e dona da Mercedes
Por Lucas Bicudo
20 de junho de 2017 às 18:30 - Atualizado há 5 anos

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Rival árabe da Uber, a Careem acaba de levantar mais US$ 150 milhões – encerrando uma rodada de Série E de US$ 500 milhões, quando anunciou a primeira parcela de US$ 350 milhões em dezembro. Com a nova quantia, Mudassir Sheikha, co-fundador e CEO da Careem, confirmou que valuation da startup é agora de mais de US$ 1 bilhão.
Esse último tranche está sendo liderado pelo Saudi-based Kingdom Holding, a empresa de VC que já investiu na Lyft, Twitter e Snap. A Daimler – dona da Mercedes-Benz -, Lumia Capital, DCM Ventures e Coatue Management também participaram da rodada.
“Com o nosso investimento na Careem, agora estamos dando o passo estratégico para se tornar o principal fornecedor mundial de serviços de mobilidade”, afirmou Klaus Entenmann, CEO da Daimler Financial Services AG. Lembrando que a Daimler já adquiriu a Hailo no Reino Unido, Taxibeat na Grécia e MyTaxi na Alemanha e está interessadíssima em se tornar uma empresa de mobilidade.
Isso vai em linha com o que outras montadoras estão tentando fazer: deixar de serem apenas vendedoras de carros e sim uma. Só assim que eles vão sobreviver: parecem ter entendido que precisam “Cser inovadores para não serem assassinados pelas startups.
A startup vem crescendo vertiginosamente. Hoje tem cerca de 250 mil motoristas, 10 milhões de pessoas estão inscritas e o aplicativo está agora em 80 cidades, através 13 países do Oriente Médio. As receitas e viagens crescem entre 20 e 25% mês a mês, disse Sheikha.
Enquanto o investimento da Daimler é mais um passo para preencher seu portfólio regional de compartilhamento de viagens – notadamente em um mercado onde a Mercedes Benz é uma marca muito popular -, Sheikha observa que também é uma oportunidade para a Careem absorver algumas das tecnologias em que a Daimler está trabalhando para a próxima geração de carros.
A líder de Dubai estabeleceu um alvo de 25% de todo o transporte para veículos sem motoristas em 2030. Embora tenha acabado de obter uma grande rodada de financiamento, investir e desenvolver sua própria tecnologia autônoma tem uma barreira muito alta de entrada. Então, uma solução é se associar a empresas que não são concorrentes diretas e que estão fazendo essas apostas do futuro.
“No geral, eu sinto que o Oriente Médio está mais no mapa do que nunca”, disse Sheikha. “Nós sempre conhecemos a oportunidade: 700 milhões de pessoas, 10% da população global estão aqui. Mas a oportunidade é tão fragmentada. Não existe nenhum Brasil ou Índia e ainda falta infraestrutura, além da riqueza estar desequilibrada, mas ainda é uma grande e excitante oportunidade”.
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