Ao bater lucro recorde, Amazon chega mais perto de valuation de US$ 1 trilhão
Por Isabella Câmara
27 de julho de 2018 às 19:02 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Na última quinta-feira (26), a Amazon divulgou um lucro recorde que correspondeu às estimativas de analistas da área. De acordo com o relatório da própria empresa, sua receita líquida cresceu 39%, atingindo quase US$ 53 bilhões no segundo trimestre de 2018 – número que demonstra como suas lucrativas empresas de computação em nuvem e publicidades estão ajudando a superar os altos custos do varejo.
Segundo a Reuters, especialistas esperavam que a empresa divulgasse um lucro de US$ 843 milhões de dólares. Mas o que aconteceu foi melhor do que o esperado: no segundo trimestre de 2018, a Amazon registrou um lucro de cerca de US$ 2,5 bilhões – no mesmo período do ano passado, a companhia lucrou cerca de US$ 347 milhões. Devido aos bons resultados atingidos nos últimos meses, a companhia estimou um lucro operacional entre US$ 1,4 bilhão e US$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre.
Além disso, as ações da Amazon atingiram o nível mais alto da história da companhia. Após a divulgação do lucro da empresa, as ações da gigante varejista subiram mais de 2%. Cerca de 16 corretoras, de acordo com o G1, aumentaram o preço-alvo para as ações das Amazon, chegando até à dizer que os altos níveis de lucratividade podem ser um novo padrão para a empresa. “O que estamos esperando há muitos anos está finalmente acontecendo, uma expansão significativa das margens”, disseram analistas da Macquarie Research em uma nota.
As vendas de anúncios altamente rentáveis também foram um ponto-chave no último trimestre, e isso deve ajudar a Amazon a superar a desaceleração do verão. A companhia disse que a categoria, incluindo alguns outros itens, cresceu 132%, para US $ 2,2 bilhões – número que superou a estimativa média dos analistas de US $ 2,1 bilhões. Além disso, a Amazon Web Services (AWS), o centro de lucros da empresa, registrou um aumento de 49% nas vendas, para US$ 6,1 bilhões, superando a estimativa média de US$ 6 bilhões, segundo a Thomson Reuters.
O relatório da Amazon mostra como a maior varejista online do mundo aprendeu a compensar os altos custos da entrega rápida e do streaming de vídeo. Além disso, a Amazon foi à pioneira no negócio de venda de armazenamento de dados e computação na nuvem, uma aposta que continua pagando dividendos e dando margem para investir em grandes projetos. Agora, com um valor de mercado de US$ 916,97 bilhões, a Amazon está competindo com Apple e Alphabet (dona da Google) para ser a primeira empresa listada de 1 trilhão de dólares do mundo.
A Amazon é apenas a ponta do iceberg de uma enorme revolução que está acontecendo no setor varejista. Quer saber mais sobre o futuro do mercado no Brasil e no mundo? Participe da Varejo Tech Conference!
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