O que o Magazine Luiza quer ao comprar mais uma startup
Por Diogo Max
14 de dezembro de 2018 às 13:25 - Atualizado há 2 anos

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O Magazine Luiza comprou a startup Softbox, de Uberlândia, em Minas Gerais. O anúncio da aquisição ocorreu nesta sexta-feira (14) e revela um pouco do plano da gigante do varejo brasileiro, que tem dado um banho nos rivais quando o assunto é comércio eletrônico.
“A grande maioria das empresas brasileiras ainda está excluída do mundo digital, sem acesso a nenhum marketplace. Com a incorporação da Softbox, o Magazine Luiza vai ajudar na transformação de companhias analógicas em empresas digitais”, diz a empresa.
Fundada há 13 anos, a Softbox possui 256 funcionários, sendo 174 desenvolvedores e especialistas em tecnologia, e oferece soluções para empresas de varejo e indústria de bens de consumo que desejam vender digitalmente ao consumidor final.
A Softbox tem, hoje, cerca de 80 clientes, incluindo empresas como Unilever, Coca-Cola, Basf e Red Bull. O valor da aquisição não foi divulgado pelas duas empresas.
Marketplace
Mas o que exatamente o Magazine Luiza quer com a Softbox?
A empresa está de olho em ampliar toda sua cadeia de marketplace, uma espécie de shopping center virtual, reunindo diversos produtos de várias lojas.
O Magazine Luiza quer aliar-se a varejistas e indústrias “em todos os passos” da venda online, isto é, “desde a chegada ao mundo do varejo digital, passando pela venda em seu marketplace, até a entrega para o cliente final, utilizando o Magazine Luiza Entregas”
Ou, como a própria companhia diz, um “ciclo completo” — tal qual a Amazon.
“Isso marca um novo ciclo de transformação do Magazine Luiza: de varejista multicanal para uma plataforma digital, ou seja, um ecossistema, baseado em tecnologia, dados e processos digitais”, afirma a empresa.
Essa é a terceira startup que o Magazine Luiza compra em pouco mais de um ano. As outras foram a Integra, especializada na integração de comércios eletrônicos a marketplaces, e a Logbee, de tecnologia logística.
Segundo a empresa, essas aquisições devem ajudar o Magazine Luiza a acelerar os projetos que estão em andamento, como o serviço de entregas e de pagamentos.

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