Startup brasileira constrói solução para acelerar reflorestamento

Por Tainá Freitas
30 de outubro de 2018 às 08:46 - Atualizado há 2 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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A Mata Atlântica é um dos ecossistemas mais devastados do país – atualmente, restam menos de 12% da floresta nativa, segundo a Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Por esse motivo, iniciativas de reflorestamento são comuns para revitalizar a área. No entanto, essa não é uma tarefa fácil.
É necessário cuidar de cada área reflorestada e zelar para que cada planta se desenvolva normalmente. Pequenos cuidados como garantir a quantidade de água ideal até manter insetos nocivos longe das pequenas mudas se tornam grandes desafios quando se considera o tamanho das áreas a serem recuperadas. Até agora, esse era um trabalho realizado por pessoas, de forma manual.
Para facilitar esse processo, os empreendedores Bruno Rutman Pagnoncelli, Pedro Rutman Pagnoncelli e Bruno Ferrari criaram a Nucleário. A startup atua no desenvolvimento de produtos e tecnologias para recuperar áreas de degradadas de floresta. Hoje, a startup possui um produto específico que promete facilitar o manejo de áreas desmatadas, aumentando a eficiência e diminuindo o monitoramento humano.
O produto é uma forma multifuncional, feita de plástico, que facilita a manutenção após o plantio. Uma forma é posicionada ao redor de cada planta e seu design facilita o desenvolvimento dela. A superfície da forma permite o acúmulo de água de chuva, por exemplo, necessária principalmente nos períodos de estiagem. Além disso, o produto – chamado de Nucleário -, permite a liberação controlada da água de forma capilar, facilitando que as plantas tenham acesso à água sem intervenção de pessoas.
O Nucleário também possui uma “superfície negativa” que atua como uma barreira física contra as formigas cortadeiras. Dessa forma, há a diminuição no uso de inseticidas, o que impacta também nos custos e auxilia no desenvolvimento das plantas.
O “matocompetição” também é uma iniciativa combatida pelo produto – a superfície, que acaba servindo como uma proteção física para os arredores da muda, dificulta o crescimento de gramas e matos que podem competir com a planta. Por ser feito em material biodegradável, o próprio Nucleário começa a se degradar em três anos (tempo necessário para a manutenção das mudas, segundo a startup), “liberando apenas matéria orgânica para o solo”, diz a descrição do produto.
A solução ainda não está disponível para ser comercializada – por enquanto, o Nucleário segue em processo de testes para a criação de seu MVP.
Produto premiado
No Brasil, a Nucleário participou do programa de aceleração Inovativa Brasil, realizado no primeiro semestre de 2017. A startup também foi premiada mundialmente – na Alemanha, Singapura e Estados Unidos. O prêmio mais recente foi o Biomimicry Global Challenge, no qual ganhou uma aceleração na Califórnia durante um ano e US$ 100 mil do Ray of Hope Prize, do Instituto Ray C. Anderson.
Foto: Facebook Nucleário

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