1º unicórnio do Brasil abaixa preços e taxas de parceiros para crescer

Por Tainá Freitas
23 de agosto de 2018 às 11:11 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
O compartilhamento de bicicletas (com ou sem estações) e os patinetes elétricos são duas tendências de mobilidade que estão chegando no Brasil, mas já possuem uma grande atuação em países como Estados Unidos e China. Essas tendências estão transformando a mobilidade urbana sem o uso de carros – os mesmos que antes haviam protagonizado a mudança a partir de corridas por aplicativos.
Para Davi Miyake, Head de Estratégia da 99, esse é apenas um avanço na construção das cidades inteligentes. “A 99 incentiva a integração de modais, pois acredita que as novas formas de se locomover contribuem para a mobilidade urbana e para transformar as cidades em espaços mais democráticos”, comenta.
A startup – que se tornou o primeiro unicórnio brasileiro após a aquisição pela DiDi Chuxing -, enxerga os diferentes modais como serviços complementares aos tradicionais. “Valorizamos e promovemos a integração entre os meios de transporte. Uma prova disso é que cerca de 20% de nossas corridas em São Paulo começam ou terminam em terminais de ônibus ou estações”, afirmou.
A própria 99 incentivou esse tipo de integração ao realizar uma parceria com a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4 – Amarela do metrô de São Paulo. Juntas, a startup e a concessionária deram descontos dinâmicos de 30% a 50% na categoria 99Pop para o trajeto entre a Cidade Universitária e a Estação Butantã.
Quando um dos maiores problemas das grandes cidades é o trânsito e a quantidade de carros nas ruas, utilizar diferentes modais em trajetos parece ser uma saída cada vez mais possível para os cidadãos. A integração entre modais é realizada mais facilmente com o auxílio da tecnologia – hoje, é possível fugir do trânsito com aplicativos como Waze e Google Maps, planejar rotas e ainda saber exatamente que horas o ônibus chegará no ponto com o Moovit, permitindo que o cidadão chegue no local no horário correto seja a pé ou de bicicleta.
“A tecnologia está ajudando pessoas a se locomoverem e os carros são só uma parte disso (mobilidade). Quanto mais eficiente for o uso do carro, menor vai ser o trânsito. O Brasil é hoje o mercado de internet móvel mais rápido do mundo e vive uma fase de crescimento da indústria de mobilidade”, acredita Miyake. Um indício que a mobilidade está em expansão no Brasil foi que o primeiro unicórnio foi desse setor – e os investimentos não pararam desde então.
A 99 após a DiDi
O ecossistema brasileiro de startups começou o ano com uma boa notícia: uma startup havia se tornado um unicórnio. A 99 atingiu o valor de mercado de US$ 1 bilhão após ser adquirida pela acionista chinesa DiDi Chuxing por US$ 960 milhões.
A DiDi Chuxing já possui um histórico de trabalhar com mobilidade – em 2017, ela investiu US$ 2 bilhões no Grab, aplicativo de mobilidade presente principalmente no Sudeste Asiático. No mesmo ano, a empresa também realizou aportes na Taxify, startup com mesmo modelo de negócios presente em países da Europa e África.
A empresa deve trazer o conhecimento adquirido em outros mercados para a 99. “Por ser uma empresa global, a DiDi valoriza e respeita a diversidade e a cultura local e está trazendo para a 99 sua expertise mundial em transporte por aplicativo, o uso de inteligência artificial além do conhecimento operacional”, comentou Davi Miyake. Já a 99 contribui com seu conhecimento sobre o mercado brasileiro e suas características.
Hoje, além dos investimentos em startups de mobilidade, a DiDi também realiza parcerias e alianças. Esse é o caso da Didi Auto Alliance, que utiliza dados para auxiliar fabricantes de automóveis a projetar veículos que serão alugados por tempo de uso ou distância percorrida, ao invés de comprá-lo como um produto convencional.
“O objetivo é que a Didi Auto Alliance se torne uma provedora de serviços integrados. As pessoas querem usar o carro, mas não possuem. É uma mudança de paradigma, o futuro será isso: o uso da mobilidade como serviço”, explicou o diretor de Estratégia e Planejamento da 99.
Para democratizar ainda mais o acesso ao serviço, a 99 está se tornando cada vez mais competitiva. “Estamos fazendo uma ofensiva nacional de preços que visa tornar nosso aplicativo mais barato para o passageiro e mais rentável para os motoristas. Reduzimos o preço do POP e taxa cobrada do parceiro em todo o Brasil. Entendemos que dessa forma mais pessoas podem ter acesso a transporte rápido, barato e seguro”, finaliza Davi Miyake.
Davi Miyake será um dos palestrantes no Mobility Day, evento da StartSe que reunirá os principais especialistas e inovações do setor. Não perca essa chance e saiba mais aqui – o evento é nessa sexta-feira!

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários