Loggi investe em entregas aéreas em 2019

Por Tainá Freitas
28 de janeiro de 2019 às 13:05 - Atualizado há 2 anos

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“Nosso principal objetivo em 2018 foi desenvolver o modelo (logístico) com malha aérea. Esse foi o nosso grande aprendizado. Queremos conectar o Brasil, que tem um tamanho continental. Agora, é importante ampliar (este serviço)”, diz Francesco Losurdo, líder de expansão e e-commerce da Loggi.
A startup atende cerca de 70% do e-commerce brasileiro, segmento cujo crescimento depende de maior eficiência logística. A Loggi está de olho nesta oportunidade. Para 2019, a expectativa da empresa é continuar expandindo sua malha aérea cujo foco é, principalmente, as grandes empresas de e-commerce.
“A gente permite ao e-commerce oferecer o frete de forma mais rápida e barata. Tem que entender muito bem a questão do custo e a qualidade da entrega — isso é um grande obstáculo para o e-commerce no Brasil e o mercado como um todo”, diz Losurdo.
Criada em 2013, hoje a empresa atende a maioria das companhias de venda online no Brasil. Entre eles, estão o Mercado Livre, B2W, Dafiti, C&A e Riachuelo. Recentemente, a Amazon anunciou que esta expandindo sua operação no Brasil, trazendo uma cartela com 120 mil produtos — o que trará um impacto nas operações da startup.
Apesar da parceria entre a Amazon e Loggi existir desde 2016, com a expansão dos serviços da Amazon, a expectativa é que a demanda de entregas aumente. “Teremos que absorver um maior volume da Amazon sem gerar grandes distorções no nosso volume total. Mas a Loggi tem uma estrutura gigante e uma facilidade de crescer”, diz Losurdo.
Crescimento exponencial
Segundo o executivo, em 2019 a Loggi pretende crescer seu serviço aéreo de forma exponencial. Atualmente, a empresa está presente em 33 municípios. Considerando apenas as capitais brasileiras, a startup realiza entregas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre e Brasília. Mas novas localidades devem ser adicionadas em breve. A Loggi continua em expansão e recebeu, em outubro de 2018, um aporte de US$ 100 milhões do SoftBank, que dará a companhia fôlego financeiro para crescer.
A Loggi não possui frota aérea própria e conta com um serviço terceirizado, realizado por meio das linhas aéreas comerciais. A startup utiliza esse serviço ocupando o espaço ocioso nos bagageiros dos aviões com suas entregas. Quando o pacote chega em terra firme, então os entregadores da empresa continuam o processo, levando-o ao destino final.
Atualmente, a startup conta com 12 mil motofretistas cadastrados e 550 funcionários. Em seu modelo de negócios, entregadores podem atuar de forma autônoma, buscando e realizando entregas para pessoas físicas e jurídicas. No caso das empresas, o catálogo de verticais cresce – a Loggi atende escritórios, delivery para restaurantes e entrega para e-commerces.
Mas é o tipo de entrega realizada que faz a Loggi ser tão importante para o e-commerce. Especializada em entregas expressas, é possível que o cliente acompanhe todo o tempo onde está a encomenda, além de permitir paradas para buscá-las em diferentes centros de distribuição, por exemplo.
“Hoje o usuário médio do Brasil faz mais compras offline do que online porque o frete é ruim, é caríssimo ou demora sete dias quando está fora de São Paulo. Acreditamos que deve ser o contrário, o frete tem que ser rápido e barato”, diz o líder de e-commerce da companhia. A Loggi quer ser “um catalisador dessa mudança”.
Os valores da Loggi dependem de características como pontos de coleta, quilômetros rodados, pontos de entrega e adicional de espera. A empresa possui uma tarifa mínima caso os padrões não sejam atingidos. Confira alguns preços-base específicos para empresas.

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