Grow volta a operar em São Paulo após credenciamento na Prefeitura

Por Tainá Freitas
5 de junho de 2019 às 17:23 - Atualizado há 2 anos

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A Grow, holding dos patinetes Grin e Yellow, realizou o credenciamento junto à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes de São Paulo nesta quarta-feira (5). Essa é uma das regras do decreto de regulamentação de patinetes da Prefeitura.
Com isso, a empresa voltará a operar com seus patinetes nas ruas paulistanas nesta quinta-feira (6). Em nota à imprensa, a Grow recomenda que os usuários respeitem as regras de segurança, como não ultrapassar a velocidade máxima de 20km/h, usar o capacete bem ajustado e não andar nas calçadas.
As regras estabelecidas pelo decreto permanecem as mesmas, inclusive a de utilização dos capacetes. No entanto, a Grow e outras empresas de patinetes seguem em discussão com a Prefeitura. “A empresa está participando das discussões para que a elaboração de uma regulamentação definitiva seja a melhor para todos”, disse a Grow em nota.
Entenda o caso
A Prefeitura de São Paulo apreendeu 557 patinetes elétricos na quarta-feira passada (29), dia em que o decreto de regulamentação entrou em vigor. Ao menos 400 deles eram da Grow. Mesmo os patinetes que estavam operando dentro das regras foram retirados – segundo o prefeito Bruno Covas, isso aconteceu justamente porque a empresa estava “ilegal” devido a ausência do credenciamento.
A Grow havia entrado com um recurso para suspender o decreto dos patinetes, mas ele foi negado. Esta ainda não é a versão definitiva das regras. Em uma reunião realizada ontem, uma das mudanças sugeridas pelo Procon de São Paulo é que a velocidade máxima diminua para 12 km/h para tornar o uso de capacetes algo opcional.
Uma pesquisa encomendada pela Grow realizada com 400 usuários apurou que 79% deles preferem que o uso não seja obrigatório. Essa é uma das regras que pode inviabilizar o negócio da Grow e outras empresas do ramo, pois os capacetes requerem outra rede de distribuição, higienização, etc. Além disso, outra dificuldade é que os usuários geralmente não carregam os capacetes consigo, já que os veículos ficam espalhados pelas ruas.

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