Em busca de novos mercados, a Grabr acaba de chegar em Belo Horizonte. A startup foi criada em 2016 por Daria Rebenok e Artem Fedyaev no Vale do Silício para conectar viajantes com aqueles que desejam produtos de outros países. Hoje, já está presente em 120 países e têm mais de 900 mil usuários. Agora, lança oficialmente a plataforma na capital mineira e se prepara para investir em marketing, palestras e eventos.

Para Michele Chahin, embaixadora da Grabr no Brasil, o objetivo da startup é romper fronteiras. “Por um lado, temos pessoas que conseguem viajar mais com a renda das encomendas, alcançando outros destinos. Já aqueles que desejam produtos de fora também podem ter acesso à esses itens”, disse.

Atualmente, a startup está focada em sua expansão na América Latina — principalmente no Brasil e Argentina. Por aqui, ela já está presente em São Paulo e Rio de Janeiro. Com a chegada em Belo Horizonte, a Grabr espera crescer 20% até março deste ano. “Pesquisamos muito no ecossistema para definir os próximos passos. Belo Horizonte tem muitas startups e forte presença da tecnologia”, ressalta Michele.

Como funciona?

Na prática, a Grabr atua como uma plataforma de compras e entregas. Os clientes que desejam comprar um item do exterior entram no aplicativo, descrevem o produto e fazem seu pedido. Por outro lado, os viajantes podem oferecer um valor para entregar o item – assim, os clientes podem escolher a opção que mais se encaixa no orçamento.

Para garantir a segurança, o pagamento fica retido na plataforma até que a entrega tenha sido finalizada. A economia de quem encomenda, segundo a empresa, costuma ser de 30% a 40% em média. No ano passado, a startup levantou US$ 8 milhões em uma rodada financiada pela Foundation Capital. O investimento foi usado para atualizar a plataforma, aumentar a equipe e aprimorar a experiência dos usuários. Para o futuro no Brasil, a empresa pretende crescer ainda mais, com previsão de chegada em Brasília, Porto Alegre e Campinas.

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