Projeto de fotógrafo americano retrata a alimentação mundial através de crianças
Por FoodVentures
25 de setembro de 2018 às 15:25 - Atualizado há 4 anos

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O fotógrafo americano começou a se interessar pelos hábitos alimentares das pessoas depois de realizar um projeto chamado “Seven Days of Garbage” (sete dias de lixo), no qual pedia que seus voluntários guardassem tudo o que jogariam fora nesses sete dias para que tirassem uma foto depois, a conclusão foi que boa parte do lixo produzido vem de embalagens de comida.
Em entrevista à Folha, ele afirmou: “comecei a pensar que havia paralelos entre a forma que a gente se alimenta e a forma como a gente trata o planeta. E aí me fiz a pergunta: o que tem na comida que a gente come e por que tanto do que a gente come vem em embalagens?”
Segal então, como bom experimentador, iniciou o projeto retratando seu filho de 11 anos e os colegas dele. Ao expandir para fora da Califórnia, retratou crianças de países como Índia, Malásia, Alemanha e Senegal. Na opinião do fotógrafo, muito da cultura culinária de vários países vem se perdendo com a globalização.
Outro ponto que chamou muito a atenção foi a diferença de padrão para o que é comida saudável, além da inversão de valores, de um país para outro, no quesito “o que o pobre come, o que o rico come”. Segal cita como exemplo o que acontece nos Estados Unidos: como o fast food é muito barato, as pessoas com poucos recursos se alimentam muito mal, pois vivem disso. Um hambúrguer pode chegar a custar 1 dólar.
Em países como a Índia, por exemplo, o oposto ocorre. O fast food é símbolo de poder aquisitivo por lá e os indianos com pouco dinheiro geralmente se alimentam de frutas e grãos que compram na feira, além do tradicional curry. Ironicamente, a criança de baixos recursos indiana acaba se alimentando melhor e mais saudável que uma criança de classe média norte americana.
O fotógrafo também reparou no fato de que a classe privilegiada norte americana, que hoje é a maior investidora e consumidora de alimentos “orgânicos-sem glúten-veganos”, também é a mesma classe que mima os filhos e deixam que elas comam muitos produtos industrializados (que geram um tremendo lixo).
Para Segal, o projeto “Daily Bread” é importante para que prestemos mais atenção no que estamos ingerindo e que isso gere uma reflexão.

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