Está na hora de internacionalizar sua empresa? Saiba definir
Por Paula Zogbi
1 de fevereiro de 2016 às 10:38 - Atualizado há 6 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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O Brasil é um país continental, com 200 milhões de pessoas. Mesmo assim, boa parte das empresas que nascem aqui, já são concebidas com o objetivo de, justamente, ir para fora. Mas a expansão internacional nem sempre é a melhor saída, e deve ser cuidadosamente planejada.
É o que explicam os convidados do painel “Internacionalização de Startups – A importância de desenvolver estratégias de internacionalização desde o início”, que aconteceu na manhã de sexta-feira, 29, na Campus Party Brasil, em São Paulo.
Para Eduardo Prota, fundador da startup de compartilhamento de caronas Tripda, o mais importante é perceber se o problema que a sua empresa resolve também é relevante em outros países. “O problema do transporte é muito grande no Brasil sempre soubemos disso, mas também está muito presente nos outros países em que estamos. Foi por perceber isso que decidimos pela expansão”. Hoje, a Tripda está em 13 países, com operação alocada em 8 deles, “principalmente Ásia e América Latina”, explica Eduardo.
A estratégia de Fabiany Lima, fundadora do app de educação social TimoKids, foi um pouco diferente, pela natureza das atividades da startup. “Desde o marco zero da empresa tínhamos a missão de atuar globalmente, porque a educação voltada ao social é algo em falta não só no Brasil”, explica. “Todo o nosso produto tenta abarcar um conteúdo que não tenha barreiras culturais e nem temporais”
Humberto Matsuda, do fundo Performa Investimentos, explica que a possibilidade de internacionalização é um fator que ajuda na hora de levantar dinheiro, mas que não adianta forçar. “A gente prefere investir em empresas que tenham essa vocação. Para isso, ela precisa entender se o time tem capacitação internacional, se a solução que vende tem inovação o suficiente e potencial competitivo fora do país, além da possibilidade de escalar”, explica.
Unidades físicas
Caso a solução da sua startup não seja muito local e ela tenha potencial de competitividade em outros países, o passo seguinte é compreender se há necessidade de abrir unidades físicas neles.
Localizações geográficas diferentes possuem, além de língua e cultura, logísticas e legislações próprias. É preciso estudar com afinco o país para onde se busca a expansão antes de efetivamente investir.
“No nosso caso, como o conteúdo está também em inglês, espanhol e italiano, o aplicativo decolou sozinho: a carência deste tipo de abordagem educativa fez com que as lojas de aplicativos mundiais colocassem o TimoKids no topo dos rankings”, conta Fabiany.
Mesmo assim, a estratégia da empresa não passa por cima do planejamento: “acabei de passar 6 meses no Chile, estudando e criando uma rede de relacionamentos. A priori, queremos expandir na América Latina, África, Ásia, Oceania, Auropa e depois, por último, Estados Unidos – o contrário do que costuma-se fazer. Lá já tem muita gente fazendo coisas parecidas ao que a gente faz. Sei que o custo para provar o meu valor lá é muito maior. É essencial ver a sua importância em cada lugar”, pondera.

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