Conselhos de medicina estão buscando impedir inovação no setor de saúde

Por Da Redação
26 de junho de 2017 às 16:17 - Atualizado há 4 anos

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Médicos que queiram aderir às novas tecnologias estão enfrentando problemas e oposição, mostra matéria da Folha de São Paulo. Os conselhos de medicina estaduais estão lutando contra duas coisas que a tecnologia: recomendação online (com intermediação) de médicos e avaliação dos mesmos.
Startups, como Dr. Já, Doctor Talk e Docway, funcionam como “iFood da área da saúde”, conectando pacientes com médicos que realizam consultas particulares. Como praxe do setor, há uma taxa de intermediação – que varia de 10% a 15%. Conselhos como Cremesp (de São Paulo) lutam contra essa taxa, além de dizerem que é “anti-ético” a divulgação do valor da consulta.
Só que paciente nenhum vai em um médico sem, antes, perguntar o preço da consulta e ver se ela é acessível para seu bolso. Geralmente esta é a primeira pergunta feita em qualquer abordagem destas e um aplicativo que mostra o preço e disponibilidade do médico ajuda a economizar (e muito) o tempo do paciente.
O Cremesp, mostra a reportagem da Folha, acredita que esse tipo de prática caracteriza “prática mercantilista da medicina” (o que é mais uma demonstração de pensamento anti-capitalista e anti-mercado do brasileiro), embora cada médico possa cobrar o preço que quiser. E a intermediação é uma coisa natural para quem entra em qualquer marketplace.
E aí entra a outra: avaliação. Isso é outra coisa natural do setor. Quando você vai em um médico, o habitual é perguntar para os conhecidos se eles possuem alguma recomendação. Novamente, os críticos dizem que isso leva a uma distorção: médicos bem avaliados seriam aqueles que são simpáticos, não os eficientes.
Contudo, isto já acontece no mundo real – e, nós pacientes, tendemos a retornar em médicos apenas quando vemos valor na primeira consulta que tivemos, normalmente quando aquele profissional conseguiu resolver nosso problema. Se o médico só é simpático, dificilmente consegue ser bem avaliado.
Ir contra inovações tecnológicas é típico de segmentos que preferem que as coisas não mudem – sindicatos, por exemplo. Mas é inútil: assim como os taxistas foram contra o Uber e acabaram perdendo (com o aplicativo legalizado em várias cidades e seu modelo tornado comum por empresas como 99 e Easy), quem luta contra estas startups também perderá.
A saúde será transformada pela tecnologia, que não só vai ajudar a fazer melhor e mais rápido, como também facilitar que médicos e pacientes se conectem mais fácil, aumentando mais o conhecimento das pessoas a respeito de suas próprias saúdes. E quem se beneficia é você, paciente.
Acreditamos piamente nisso e, por isso, estamos promovendo o Healthtech Conference, um evento sobre as principais inovações da área de saúde e as startups que estão mudando o setor.

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