Após estreia na bolsa, Stone é avaliada em US$ 9 bilhões
Por Isabella Câmara
26 de outubro de 2018 às 14:05 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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Após realizar sua oferta inicial de ações (IPO) na Nasdaq, a bolsa de Valores de Nova York, as ações da Stone dispararam mais de 30%, avaliando a empresa brasileira de meios de pagamento em quase US$ 9 bilhões na última quinta-feira (25). De acordo com a Reuters, os papéis abriram a US$ 32 – um terço acima do valor de US$ 24 estabelecido na oferta.
A forte demanda pelos papéis – que mobilizou quase 500 investidores com pedidos de US$ 20 bilhões em ações – fez a companhia alterar o preço e o volume das ações vendidas. A empresa vendeu 58 milhões de ações, movimentando US$ 1,4 bilhão em sua oferta inicial, acima do US$ 1,1 bilhão esperado. Além disso, a companhia recebeu um aporte de US$ 100 milhões da chinesa Ant Financial, subsidiária do Alibaba. No total, a Stone captou US$ 1,5 bilhão.
A alta da demanda aconteceu no mesmo momento que a companhia anunciou um vazamento de informações. De acordo com a empresa, que está sendo vítima de chantagem, a falha foi descoberta na véspera de sua estréia na bolsa – mas o problema parece não ter afetado o IPO da companhia, que trouxe a cor verde para a Times Square e para a Nasdaq. O sucesso da oferta foi tão grande que chamou a atenção de gigantes do mercado financeiro, como Warren Buffet; a família Warton, que é dona do Walmart; e o bilionário chinês Jack Ma, fundador do Alibaba, que tentaram comprar US$ 440 milhões em ações da Stone, de acordo com o prospecto publicado esta semana.
Com os recursos, a Stone dará sequência ao seu plano de expansão no Brasil, cujo primeiro passo foi a aquisição de sua concorrente Elavon, em 2016. Além disso, de acordo com a Exame.com, Andre Street e Eduardo Pontes, fundadores da empresa, se juntaram à lista dos mais ricos do mundo após a oferta da Stone em Nova York ter sido feito. Com o pregão acima da média, a fatia conjunta da dupla passou a valer cerca de US$ 2,8 bilhões.
Mas a Stone não é a primeira companhia brasileira a realizar um IPO nos Estados Unidos neste ano. Em janeiro, o PagSeguro – uma outra processadora de cartões de crédito criada no Brasil e que compete diretamente com a Stone – listou suas ações na Bolsa de Nova York (NYSE), movimentando R$ 1,1 bilhão; e em setembro foi a vez da Arco estrear na Nasdaq. No Brasil, a Cielo é uma das principais concorrentes da Stone, mas ao mesmo tempo em que a empresa fez seu IPO, as ações da Cielo caíram cerca de 2,4%.

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