“A liderança no setor dos alimentos depende união das indústrias”
Por Isabela Borrelli
5 de junho de 2018 às 17:26 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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No painel sobre alimentação do futuro, Leonardo Alencar, do Frigorífero Minerva, Steven Rumsay, da Planta.vc, e Sirley Souza, da Rabobank, conversaram sobre a presença de inovações no setor do agronegócio, assim como o posicionamento de grandes empresas frente a isso e também como o setor olha para a questão do desperdício.
“Muitas startups inovam em setores de vendas, comercialização, etc. e poucas em indústria. Isso acontece porque a indústria é uma área muito fechada”, defende Alencar. Dessa forma, é preciso inovar na própria indústria, mas nem sempre isso é fácil.
Segundo Rumsay, uma coisa é inovar em um produto, outra é em processos. No primeiro caso, é mais simples, uma vez que para alterar um produto só depende de tecnologia e uma equipe por trás. Já a alteração de processos exige mexer com o costume de pessoas em diversos níveis.
Em relação à possível dominação do mercado por startups, Rumsay não acredita que esse será o futuro: “As startups não vão substituir as grandes empresas. A dinâmica é que a conectividade será muito maior e a cultura, diferente. Mas é difícil dizer qual cultura será mais eficiente… Não necessariamente o scale up, pregado por startups, é uma necessidade do futuro”.
Já Souza aposta na união dos dois lados. “A liderança no setor dos alimentos depende união das indústrias e delas procurarem soluções juntas. Um exemplo é o mindset das startups, que é procurar a dor do cliente. Com esse mindset, a gente pode começar a desenvolver a liderança que a gente precisa no setor”.
Para finalizar, os painelistas abordaram o tema do desperdício, grande problema do setor alimentício. Na Rabobank, segundo Sirley Souza, o melhor caminho ainda é a educação: “A gente acredita muito em começar pela educação. Recentemente, a Rabobank lançou um documentário para conscientizar sobre desperdício. Um exemplo da importância do tema é que no próprio FoodBytes, competição de pitch promovida pela Rabobank, um dos critérios é selecionar startups que pensem na questão do desperdício”.
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