A vida depois do exit — e como chegar até ele

Por Isabella Carvalho
16 de agosto de 2019 às 11:04 - Atualizado há 1 ano
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A venda de uma startup é um momento marcante para qualquer empreendedor. Depois de percorrer um longo caminho, alcançar o exit – seja por uma venda estratégica ou fusão – pode levar a empresa para outro patamar. Mas se engana quem pensa que é um processo simples. “A negociação é difícil”, ressaltou Renan Lecheta co-fundador da Conaz, durante o Startup Summit, evento promovido pelo Sebrae e pela Associação Catarinense de Tecnologia, em Florianópolis. A startup conecta construtores e fornecedores de insumos de construção por meio de uma plataforma online de cotações e compras.
O empreendedor viu sua rotina mudar depois de receber uma ligação da Ambar, empresa de soluções tecnológicas e sustentáveis para a construção civil, com foco em moradias populares. O contato surgiu a partir do interesse pela compra da startup. Em julho deste ano, a Conaz anunciou a novidade. “Hoje somos uma unidade de software da Ambar. Para a nossa equipe, foi muito bom, pois temos o mesmo propósito de transformar a construção civil”, contou Lecheta.
A vida depois do exit, para Renan, se resume a trabalhar para expandir ainda mais a plataforma – agora, com um novo reforço. “Recebemos muitos feedbacks positivos. Temos muito a crescer ainda. Agora, estamos focados na moradia popular”, disse.
Estruturar para crescer
À frente da Hiper, startup focada no desenvolvimento de software para micro e pequenos varejistas, Tiago Vailati também chegou ao exit. Pouco tempo antes, a empresa passou por uma reestruturação fundamental para o sucesso do acordo. “Mexemos na marca, renovamos nosso produto e entendemos o que o cliente queria. Tudo isso em dois anos muito intensos”, contou.
Foi então que o telefone do empreendedor tocou. Do outro lado da linha, a Linx, empresa brasileira especialista em tecnologia para o varejo. “Ali começamos a perceber o quanto valia a pena ter nos reestruturado”, ressaltou Vailati. A negociação foi finalizada e a startup foi vendida por por R$ 50 milhões.
Hoje, a Hiper faz parte da Linx, mas mantém sua marca independente. “Ter a casa em ordem foi importante para manter a empresa independente. A fase de integração foi muito rápida, porque continuamos a tocar as coisas como antes”, contou Vailati. Segundo o empreendedor, grandes novos projetos já estão sendo construídos com a empresa.
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