Novo unicórnio brasileiro: iFood recebe investimento de US$ 500 milhões

Por Tainá Freitas
13 de novembro de 2018 às 16:00 - Atualizado há 4 anos

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O iFood – aplicativo brasileiro de delivery – anunciou, nesta terça-feira (13), o investimento de US$ 500 milhões liderado pela Movile, Naspers e Innova Capital. Os fundos de capital de risco investiram US$ 400 milhões na Movile, empresa que comprou o iFood em 2014 e que completou a quantia do aporte. O capital será utilizado nas operações do iFood.
O investimento é, de longe, o maior já recebido pelo aplicativo – até então, o iFood havia levantado US$ 91,9 milhões. Com o anúncio, Fabricio Bloisi, CEO da Movile, afirmou que o iFood e a Movile já são unicórnios – startups com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão – desde março de 2017. No entanto, o CEO não divulgou o valor de mercado atual das empresas, apenas relatou que estariam prontas para fazer um IPO hoje, se necessário. “Hoje, temos acesso a capital de forma privada. Nesse momento, posso crescer melhor sem contar o que eu estou fazendo para todo mundo”.
O valor de US$ 500 milhões será injetado na empresa até 2019. “5 anos em 1 é a nossa meta”, disse Fabricio. Como inspiração de crescimento, o empreendedor citou o exemplo da startup chinesa Meituan. “Queremos replicar o caso chinês no Brasil”, afirmou. A Meituan realizou um IPO recentemente, em setembro deste ano, no qual arrecadou US$ 4,2 bilhões. “Na China tem centenas de empresas de US$ 300 bilhões, nos EUA de US$ 1 trilhão. No Brasil, a gente sonha ter apenas US$ 1 bilhão. Dá para fazer muito mais no nosso mercado”.
Nas últimas semanas de outubro, o iFood alcançou 390 mil pedidos por dia, um aumento de 109% comparado aos 183 mil do mesmo mês em 2017. A startup alcançou esse número em pedidos mesmo sem possuir nenhum restaurante, o que faz parte de seu modelo de negócios – hoje, são mais de 50 mil restaurantes credenciados e mais de 120 mil entregadores para realizar o delivery. O iFood recebe comissão por cada pedido realizado a partir da plataforma.
Fonte: iFood
No anúncio, o CEO da Movile afirmou que o iFood já está investindo em inteligência artificial para conhecer melhor os usuários e fornecer sugestões mais personalizadas dentro da plataforma. “Queremos ter uma das maiores, senão a maior, equipe de inteligência artificial na América Latina”, disse. Para continuar melhorando a experiência do usuário no aplicativo, a startup planeja ainda desenvolver ferramentas para fazer pedidos por voz e assistentes pessoais – o que será um diferencial quando aparelhos como Google Home e a Alexa, da Amazon, chegarem ao Brasil.
“A alimentação vai ser cada vez mais disruptiva. Queremos chegar a 100 milhões de entregas por mês daqui algum tempo. A gente achava que o iFood ia ser uma empresa grande, e estávamos errados. É muito maior do que a gente imaginava” disse Carlos Moyses, CEO do iFood. Como método de crescimento, o CEO da startup afirmou que o iFood apostará em fusões e aquisições focadas no Brasil, mas que não descarta a possibilidade de adquirir empresas também da Colômbia e México.

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