Mais um unicórnio brasileiro? Movile recebe investimento de US$ 124 milhões

Por Tainá Freitas
13 de julho de 2018 às 10:07 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
A Movile, dona de empresas como iFood e Sympla, recebeu um aporte de US$ 124 milhões do fundo brasileiro Innova Capital e do grupo sul-africano de investimentos Naspers. Esse foi o maior investimento já recebido pela empresa. Com o aporte, estima-se que a Movile já possa ter atingido o valor de US$ 1 bilhão e se tornado um unicórnio – ou está a poucos passos disso.
Esse não é o primeiro investimento realizado na startup pela Innova Capital e Naspers – no ano passado, os fundos realizaram o aporte de US$ 53 milhões. A startup já captou US$ 375 milhões durante sua trajetória – US$ 270 milhões apenas nos últimos 12 meses.
O capital será utilizado para investir no iFood, na plataforma de vendas de ingressos Sympla e de transações financeiras Zoop, negócios da startup. No iFood, a empresa deseja aumentar o número de motoboys que prestam serviço ao aplicativo em seis vezes – atualmente, a empresa conta com 5 mil motoboys.
O serviço de delivery já está presente em 398 cidades do país e o presidente-executivo da Movile, Fabricio Bloisi, acredita que o aplicativo crescerá ainda mais – 100% em alguns anos, segundo relatou à Reuters. Em março deste ano, o aplicativo atingiu 8,2 milhões de pedidos.
Além de ampliar a logística do iFood, a Movile deseja realizar maior integração com seu aplicativo de pagamentos Zoop. A startup investiu US$ 18 milhões na fintech em março deste ano e a Zoop deverá ser responsável por 90% das transações no iFood nos próximos meses.
Quanto ao possível status de unicórnio, Bloisi afirmou a Reuters: “Não queremos ser uma empresa de US$ 1 bilhão, queremos ser uma empresa de US$ 10 bilhões, vamos captar mais recursos para podermos investir mais em crescimento”.
A discussão sobre ser um unicórnio – ou seja, atingir o valuation de US$ 1 bilhão – é importante porque até esse ano não tínhamos nenhuma startup com esse valor no país. A 99 foi a primeira a divulgar esse status (após ser adquirida pela gigante chinesa Didi Chuxing) em janeiro, seguida pelo Nubank em março.
O número crescente de unicórnios é um indício de que o mercado de startups está cada vez mais fortalecido no Brasil – e o próprio Fabricio Bloisi acredita que temos potencial para mais. “Nosso mercado poderia ser 10 vezes maior. Tem espaço para o Brasil ter cinco empresas de 10 bilhões de dólares. Estamos pensando como chineses”, disse à Reuters.
Baixe já o aplicativo da StartSe



Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários