Os 7 segredos para um pitch campeão
Por Júnior Borneli
15 de setembro de 2016 às 00:43 - Atualizado há 4 anos
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Sabe aquela oportunidade única de falar por 2 minutos com a pessoa que pode mudar a sua vida? É assim que deve ser encarado o pitch, aquela apresentação que empreendedores fazem para investidores e mais um monte de gente durante a vida inteira.
Muitos empreendedores acham que pitch é algo que se faz apenas para investidores. Grande engano! Tem muito pitch pra apresentar antes de chegar nos donos do dinheiro.
Eu falo muito sobre o pitch no meu curso Startup de A a Z, mas vou tentar resumir aqui os principais pontos. Afinal, convivo com centenas de startups todos os meses e já assisti a muitas apresentações. Se você quiser conhecer melhor o curso, clique aqui.
Como estava dizendo, a vida de um empreendedor de startup é resumida em pitchs! Primeiro é preciso convencer as pessoas que você não é louco e que há um mínimo de lógica no turbilhão de ideias que está na sua cabeça.
Nesse processo todo, seu primeiro pitch vai ser para sua família: pais ou esposa! Essa é a hora que o bicho pega. Normalmente você vai dizer que vai deixar o emprego para se dedicar a uma ideia de empresa que ninguém acredita, além de você. Se sobreviver a isso, ainda fará pitchs para possíveis sócios, futuros funcionários, clientes, fornecedores, parceiros e, finalmente, para investidores.
Para cada um desses públicos, você fara uma abordagem diferente. Mas basicamente, há 7 elementos valiosos que precisam estar presentes no seu discurso. Veja:
Você identificou um problema e criou a solução!
Descreva o problema ou oportunidade que você identificou de forma sucinta e mostre como pretende resolver isso. Tente responder à pergunta: “por que ninguém resolveu esse problema antes de mim?” Isso pode ajudá-lo no desenvolvimento mental desse tópico. E pense sempre se o problema que você identificou é realmente uma oportunidade de negócio.
Lembre-se que a ordem correta é: você identifica um problema e cria uma solução. Quando você cria um produto e depois tenta achar um problema para ele resolver é sinal de que tem coisa errada aí!
O papa do mercado!
Se você vai se aventurar em algum mercado, precisa saber tudo – ou quase tudo – sobre ele. Tenha todas as respostas sobre tamanho do mercado, taxa de crescimento, padrão de consumo dos clientes, faixa etária, classe social e tudo mais! Veja bem: é dever de casa estudar profundamente o mercado no qual você pretende entrar.
E se você for falar sobre projeções futuras da sua startup, seja o mais realista possível. Esqueça aquela história de que você está num mercado de bilhões de dólares e por isso pode ter um negócio gigantesco e tal. Faça previsões reais, alcançáveis. Não tem bobo nesse jogo, então não tente dar uma de espertinho. Sua empresa vale o quanto ela realmente consegue executar e não o quanto a planilha do Excel diz.
O que você faz de diferente?
Com certeza você não é a única pessoa que pensou nessa ideia de negócio. Dentre 7 bilhões de terráqueos, é possível que você seja apenas mais um tentando resolver determinado problema.
O que vai contar aqui, na verdade, é o quão diferente você consegue ser dos demais. Para isso, analise seus concorrentes, mostre as forças e fraquezas de cada um e diga porque a sua startup seria a melhor opção dentre todas à disposição dos consumidores.
Nunca, jamais, diga que “não temos concorrente no mercado”. Antes de terminar essa frase, pelo menos 10 negócios melhores que o seu estarão surgindo.
Como é que isso vai dar dinheiro?
Conte para as pessoas de onde virá o dinheiro do negócio e como você pretende fazer isso. Lembre-se que esse é o ponto que mais chama a atenção das pessoas, principalmente se forem investidores. Então explique com clareza quais são seus planos para fazer com que a solução para problema que você identificou lá atrás poderá se transformar em um negócio lucrativo.
Ninguém ganha jogo sozinho:
O que você vai fazer daqui pra frente é importante, mas é menos relevante do que as coisas que você já foi capaz de fazer. Investidores apostam no jóquei e não no cavalo.
Então, se você tem um histórico de realizações, mostre isso. E mostre que ao seu lado estão pessoas de habilidades complementares e com histórico de trabalhos bem sucedidos.
E se você tem pessoas ajudando – mentores – cite quem são e por quê eles estão ao seu lado. Isso dá credibilidade!
Onde é que você quer chegar?
Depois de falar sobre problema, solução, mercado, equipe e um monte de coisa, chegou a hora de separar os homens dos meninos. Onde é que você quer chegar com esse negócio? E como você vai fazer isso?
Se você quer ser muito grande, vai precisar provar para as pessoas que o seu negócio é escalável e que isso pode ser conquistado de forma rápida e consistente. Um “cavalo‐ paraguaio” até chama a atenção no primeiro momento, mas vai acabar sempre atrás.
Então, se você quer fechar o primeiro ano faturamento 1 milhão de reais, mostre quais são seus planos e apostas. E seja realista!
Preciso do seu dinheiro!
Se o seu pitch é para investidores, é importante que saiba exatamente o quanto precisa e onde vai chegar com esse valor.
O dinheiro do investidor é combustível para fazer o carro andar. Acelere o máximo possível, tente chegar longe gastando pouco e multiplique o dinheiro dele. Tenha na ponta da língua as informações sobre como e onde o dinheiro será investido.
Se você conseguir explicar como vai fazer isso, com certeza terá boas chances de conquistar um aporte.
A verdade, amigos, é que não há regras ou fórmula ideal para fazer um pitch. Além de públicos diferentes, há inúmeros fatores que podem influenciar de forma positiva ou negativa na hora de apresentar o seu negócio.
O mais importante é que você esteja convicto de tudo o que está falando, que seja sincero e transparente. E que faça brilhar os olhos de quem ouve!
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