WeWork cancela IPO após série de polêmicas e demissão de CEO

Por Tainá Freitas
30 de setembro de 2019 às 17:34 - Atualizado há 1 ano

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Nesta segunda-feira (30), a The We Company, controladora da WeWork — startup de compartilhamento de escritórios (o popular “coworking”) — pôs um fim a uma novela que estava se desenrolando há semanas. A empresa anunciou o cancelamento de sua primeira oferta de ações.
“Tenha certeza, a WeWork se tornará uma empresa pública, mas só podemos fazer uma primeira oferta de ações uma vez e queremos fazê-lo no momento certo”, escreveram Artie Minson e Sebastian Gunningham em uma carta aos funcionários, de acordo com a Bloomberg. Eles assumiram (e dividem) o papel de CEO após a renúncia de Adam Neumann, um dos fundadores da empresa.
Neumann renunciou ao seu cargo devido a pressão de investidores da WeWork. Desde a divulgação de dados de prospecção para o IPO, a empresa, que teve o último valuation de US$ 47 bilhões, viu seu valor de mercado despencar.
Desde que foi criada, em 2010, a The We Company levantou US$ 12,8 bilhões em investimentos. O Softbank, um dos maiores investidores do mundo, se tornou um de seus principais acionistas. No entanto, a WeWork não é uma empresa lucrativa.
No registro à SEC, órgão regulador do mercado nos EUA, a companhia expôs um prejuízo de US$ 1,6 bilhões em 2018 e receita de US$ 1,8 bilhões. Embora a receita tenha aumentado em comparação aos anos anteriores, os gastos também seguiram a mesma tendência.
Como consequência, a WeWork decidiu desacelerar seu plano de contratação e enxugar gastos – isso inclui acabar com festas tradicionais da cultura da empresa, mas que geravam grandes polêmicas.

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