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A primeira oferta de ações da Uber está planejada para esta quinta-feira (9) e 3% das ações já possuem investidores em potencial: os próprios motoristas. A empresa irá disponibilizar a compra de cerca de US$ 270 milhões para aqueles que desejarem se tornar acionistas na companhia.
A iniciativa acontece ao mesmo tempo em que grupos estão planejando uma paralisação na véspera do IPO em diversos locais do mundo. A relação da empresa com os trabalhadores autônomos é marcada por polêmicas – seja pela ausência de vínculo empregatício ou pela porcentagem de comissão cobrada.
Viabilizar que motoristas comprem ações pode ser uma maneira de diminuir a tensão, pois muitos funcionários que são sócios da Uber devem se tornar milionários com o IPO. A expectativa é que o presidente-executivo, Dara Khosrowshahi, receba US$ 100 milhões com a oferta de ações da empresa.
Quem também ofereceu ações a motoristas foi a Lyft, empresa de corridas por aplicativo concorrente da Uber. A Lyft realizou sua abertura ao mercado no final de março deste ano. Ela teria oferecido a opção aos motoristas que realizaram ao menos 20 mil viagens na plataforma.
A relação com motoristas ainda pode piorar
Nos documentos de registro da primeira oferta de ações, a Uber deixou claro que a relação já conturbada pode ser agravada. A evolução da divisão de carros autônomos é um dos motivos de atrito, pois a empresa espera precisar de menos motoristas no futuro. Além disso, a companhia afirmou que poderia ter que cortar alguns incentivos aos motoristas para se tornar lucrativa – algo que não deve acontecer tão cedo.
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