Casas, carros e escritórios: a tecnologia de voz está em todos os lugares

Por Isabella Carvalho
18 de março de 2019 às 08:22 - Atualizado há 3 anos

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De olho em uma tendência cada vez mais forte, grandes empresas como Amazon, Google e Apple estão investindo em um novo mercado: o de dispositivos comandados por voz. A tecnologia tem atraído cada vez mais os consumidores pela praticidade e familiaridade. Hoje, se tornou ainda mais fácil consultar a previsão do tempo, controlar a temperatura de um ambiente ou colocar uma música para tocar — basta dizer algumas palavras.
Tudo começou com a Siri, em 2011. Depois de criar a assistente virtual, a Apple lançou o HomePod, seu alto-falante inteligente com diversas funcionalidades. Com alguns comandos de voz, o dispositivo permite controlar músicas, acender e apagas as luzes de casa, checar compromissos na agenda e outras informações.
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Porém, uma das soluções mais conhecidas hoje é a Alexa, lançada pela Amazon em 2014 no alto-falante Echo. Assim como o HomePod, o dispositivo é capaz de colocar em prática diversas funcionalidades no dia a dia. Todas as funcionalidades também são ativadas por comandos de voz.

Amazon Echo, da Amazon.
Com o tempo, a solução foi aprimorada e a Alexa passou a fazer parte do cotidiano dos clientes, não só no alto-falante, mas em dispositivos como o Fire TV Stick, controle remoto equipado com a assistente, e o tablet Fire 7, que também pode receber os comandos por voz. Até mesmo os carros e escritórios receberam a tecnologia, com o Echo Auto e o Alexa for Business. A assistente fez tanto sucesso que registrou números recordes. Em 2018, foram 180 milhões de dispositivos vendidos apenas no período da Black Friday.
Para não ficar para trás, o Google também criou seu ajudante virtual, o Google Assistente. Disponível para sistema operacional Android, ele é capaz de responder perguntas, conferir eventos no calendário, fazer ligações, tirar fotos e outras funções. Lançado em 2016, ele foi incorporado pouco depois no Google Home, alto-falante inteligente da empresa.

Google Home, alto-falante inteligente do Google.
Casas conectadas
Os alto-falantes não são os únicos aparelhos equipados com a tecnologia de voz. Hoje, TVs, geladeiras, fornos e outros eletrodomésticos já “conversam” com os usuários. A LG, por exemplo, decidiu tornar algumas de suas TVs mais inteligentes com o uso do Google Assistente e da Alexa. Os usuários podem se comunicar com os aparelhos da marca por comandos de voz, ligando ou desligando os dispositivos ou até mesmo solicitando a trilha sonora de um filme. As televisões também são equipadas com Inteligência Artificial que aprende com as falas de cada usuário.
Já a Amazon lançou o Amazon Basics Microwave, seu microondas integrado ao Echo. Com comandos simples de voz é possível configurar o tempo de uso e preparar alimentos. A companhia também criou a Amazon Smart Plug, tomada inteligente que permite ligar e desligar aparelhos usando a Alexa.
As geladeiras também estão recebendo os recursos de voz. Lançada pela Samsung em 2017, a Family Hub Refrigerator possui uma tela touchscreen integrada ao celular. Nela, é possível escrever notas, compartilhar calendários, verificar os itens por meio de câmeras e ativar funcionalidades com a Alexa.

Family Hub Refrigerator, da Samsung.
A expansão da voz pelo mundo
Seja nos alto-falantes, nas TVs ou nos eletrodomésticos, os comandos de voz serão cada vez mais explorados pelas empresas. Em 2017, a Amazon demonstrou que aposta (e muito) na tecnologia. A companhia destinou US$ 100 milhões para seu fundo Alexa que investe em empresas que adotaram a assistente em seus produtos.
O dinheiro é usado para expandir o uso da tecnologia em países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Alemanha e Reino Unido. Com o investimento, a Amazon se concentra em capacitar empresas de todos os tamanhos que tenham projetos relacionados aos comandos de voz. Além disso, a companhia possui o Alexa Accelerator, um programa de aceleração de startups que usam a assistente virtual para oferecer novos serviços e produtos.
Já no início de 2019, a Apple adquiriu a PullString, startup que oferece serviços de criação de aplicativos com comandos de voz. A iniciativa reforça a ideia de que a companhia planeja aprimorar a Siri e, futuramente, trazer novas funcionalidades para a assistente virtual, que acabou perdendo popularidade para a Alexa.
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