Sistema de piloto automático da Tesla não deveria se chamar “piloto automático”
Por Lucas Bicudo
15 de julho de 2016 às 11:31 - Atualizado há 5 anos
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A Consumer Reports é uma influente revista voltada para a análise de produtos para consumidores. O que sai lá, pode crer que ganha peso de acordo com a crítica. A última review que foi veiculada não caiu muito bem para a Tesla, que recebeu comentários negativos sobre seu plano de expansão para a tecnologia de piloto automático depois do último acidente envolvendo o Model S.
A matéria veiculada nessa quinta (14) aponta que o marketing agressivo, associado com a implementação da tecnologia, que na opinião do site ainda precisa de mais testes, criou um ambiente inseguro para atingir as massas.
“Nossos analistas acreditam que a ideia de que ‘seu veículo é autônomo, mas você pode ter de assumir o controle em um piscar de olhos’ cria confusão e atrapalha os motoristas”, diz o veículo.
Muitas montadoras já estão introduzindo este tipo de tecnologia semi-autônoma em seus veículos, mas a Tesla tem sido excepcionalmente agressiva nessa implantação. É a única que permite que seus usuários dirijam sem tocar no volante por um período de tempo significativo, o que parece coisa de cinema. O acidente com o Model S evidenciou isso e trouxe todo mundo de volta para a realidade.
Em resposta, a companhia disse que está sim ainda desenvolvendo a tecnologia, mas que já se sentia completamente confortável com o processo.
“A Tesla está constantemente introduzindo melhorias, comprovadas ao longo de milhões de quilômetros percorridos em testes internos, que garantem que o motorista esteja mais seguro com o piloto automático do que sem. Nós continuaremos a desenvolver, validar e lançar essas melhorias conforme a tecnologia se desenvolve. Nós apreciamos conselhos bem-intencionados de um indivíduo ou grupo, mas tomamos nossas decisões baseadas em dados do mundo real, não especulação da mídia”, declara.
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