Para que proibir uma das maiores vantagens dos aplicativos de transporte?

Por Da Redação
12 de julho de 2017 às 13:28 - Atualizado há 4 anos

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Só hoje, nossos melhores Cursos Executivos ou Programas Internacionais com até 50% off
Inscreva-se agora - SVWC 2020
A Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial regras para aplicativos de mobilidade urbana, como Uber, 99 e Cabify. E, novamente – como toda regulamentação -, veio com algumas regras que não fazem muito sentido para o usuário do aplicativo.
A maior parte da regulamentação é no máximo “chatinha”, para não dizer outra palavra – mas tem um fundo útil. Um curso, registro na prefeitura, inspeção veicular anual… tudo que o serviço de aplicativo já presta de uma forma ou de outra ao aceitar ou não os veículos e motoristas. Enfim, chato e talvez desnecessário, mas com pontos válidos que podem melhorar a segurança.
Uma outra é um pouco mais chata: a (inútil) obrigação de manter um dress code para os motoristas, que não mais poderão usar os que lhe deixa confortável. Só que, novamente, ela não interfere muito para o usuário e para a cidade, só incomoda quem presta o serviço.
Pessoalmente não consigo entender o que interfere no serviço se o motorista está de roupa social ou camisa de futebol, o importante é levar do ponto A até B com um preço decente e tratar bem o passageiro. Uma camisa de botões ou do Palmeiras, tanto faz.
Só que uma outra regulamentação anula uma das principais vantagens dos aplicativos de transporte. Antes de explicar, vou contar a historinha de um amigo meu, que mora em São Bernardo do Campo. Toda vez que decidíamos sair, ele tinha que pegar o carro dele e vir para São Paulo. Só que ele tinha que parar de beber horas antes de pegar a estrada (para não ter uma gota de álcool no sangue) novamente, além de sair mais cedo para não ter sono durante a volta… táxi? Nem pensar, muito caro.
Ele se “ajustou” quando começou a pegar Uber para vir e ir, podendo beber o quanto quisesse e sair na hora que todo o resto dos amigos saísse. Pagava um preço alto no transporte, mas que era aceitável para sua situação. Só que agora, esse “modelo” começou a se desmanchar.
De acordo com a nova regulação da prefeitura de São Paulo, os motoristas de aplicativo precisam ter placa da cidade para rodar na cidade. Ou seja, ele não vai mais poder vir para a cidade sem que o motorista esteja em desacordo com a regulação. E mesmo que esse motorista seja autorizado a deixar o passageiro por lá, ele vai ter que voltar sem passageiro para sua cidade – o que lhe dará um prejuízo elevado. É mais um carro vazio gastando combustível.
E isso é péssimo para o motorista das cidades do entorno de São Paulo, para os aplicativos e para o usuário e péssimo para quem alugava carros. Quem se beneficia? A prefeitura que passa a poder tributar novos carros emplacados na cidade com o IPVA. E apenas a prefeitura ganha com isso.
Uma coisa boa da regulação? Um adesivo que mostre que aquele carro está prestando serviço para os aplicativos – como em São Francisco. A tecnologia está mudando o mundo e regulamentações às vezes podem atrapalhar. Fizemos um curso gratuito para mostrar como startups estão mudando sua vida.

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
Descubra os elementos secretos que empresas de sucesso estão usando para se libertar do antigo modelo de Gestão Feudal de Negócios.

Comentários