Mais um protesto contra a Uber por parte dos taxistas… mas a guerra já foi perdida

Por Da Redação
23 de agosto de 2016 às 11:43 - Atualizado há 5 anos
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Lá estava eu vindo para o trabalho e ouvindo a rádio CBN. Gilberto Dilmenstein do Catraca Livre falava sobre a iniciativa da minha Belo Horizonte de abolir a figura do cobrador de certos ônibus, falando que a tecnologia já consegue substituí-los bem.
A âncora lamentava os empregos perdidos, mas fazer o que? Assim é a vida. E foi nesse exato momento poético que eu encontrei um protesto de taxistas contra a Uber, com cartazes contra o prefeito paulistano Fernando Haddad e seu secretário dos transportes, Jilmar Tatto. Outra profissão fadada ao insucesso.
Eu não tenho dó. Nem do taxista, nem do cobrador. Pode ser insensibilidade minha, mas isso seria equivalente a ter dó dos datilógrafos, dos ascensoristas e daquele pessoal que acendia as lâmpadas nas grandes cidades.
Primeiro, o que os taxistas defendem é o egoísmo do corporativismo contra as benesses do mercado. Para conseguir manter os privilégios contra a melhor opção para o consumidor, que atualmente é a Uber (mais barato, mais novo, funciona melhor…). Segundo, que é o consumidor que deve decidir com qual opção ir.
Ok, a prefeitura de São Paulo fez algo ruim quando liberou o táxi preto de luxo ano passado (agora está retirando a diferença). Essas pessoas, talvez, tenham que ser indenizadas, receber o dinheiro investido de volta. Mas não é o grosso dos manifestantes ali.
Se há alguma coisa a ser reclamada é que os taxistas percam seus benefícios e passem a ser tratados como motoristas comuns que possuem o direito de levar passageiros. Mas é mais fácil que eles simplesmente se cadastrem na plataforma da Uber e passem a operar como motoristas da própria empresa.
Pessoalmente, sou fã da empresa. Um dos meus melhores amigos estava desempregado e virou Uber para poder ajudar na casa. Vi motoristas que usavam o carro para ganhar um dinheiro extra. Vi quem havia largado um emprego que odiava para dirigir. E até mesmo peguei uma corrida uma vez com uma “dondoca” (que, dizia ela, só ia da academia para casa, de casa para academia) que voltou a trabalhar depois de 20 anos para ajudar na casa – e que estava se sentindo muito melhor com isso.
Nenhuma delas poderia fazer um investimento em um carro e um alvará caríssimo só para virar taxista. Isso fez a Uber ser uma oferta muito mais abundante e eficiente que o resto. E quem se beneficia é você. Até as companhias de aplicativos de táxi entenderam que esse modelo é melhor para o consumidor e tem mais chances de sucesso no futuro.
E se os taxistas um dia obterem suas reivindicações, não durará muito tempo. Aqui vai a dura realidade até para os motoristas da Uber: com o advento do carro autônomo, não vai mais precisar ter motorista nos carros para que eles te levem do lugar A até o lugar B. Ou seja, adeus taxistas! Não adianta lutar, talvez só aprender uma nova profissão (que pode ser muito mais lucrativa).
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