“Crianças que estão nascendo agora viverão 140 anos”, diz Pedro Schestatsky
Por Isabella Câmara
10 de março de 2018 às 18:04 - Atualizado há 3 anos

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O neurologista Pedro Schestatsky, PhD pela Universidade de Harvard e CEO da LifeLab e da NEMO, acredita que a vida humana vai se estender muito – chegando até 140 anos. A healthtech é um programa de Medicina de Precisão que visa criar saúde e detectar doenças em fases iniciais. Combinando exames específicos com Inteligência Artificial, LifeLab define protocolos personalizados de prevenção e tratamento.
De acordo com Schestatsky, a medicina tradicional possui uma série de problemas. “A medicina como vemos hoje foca muito na doença, terceiriza a saúde e se baseia em populações e não nos indivíduos”, diz. Além disso, na medicina tradicional o médico é tratado como uma autoridade e o crescimento, assim como em outras áreas tradicionais, é linear.
No futuro, segundo o neurologista, o foco da medicina será no ultra bem-estar e no crescimento exponencial. Como é o caso da decodificação do genoma. “O genoma era para ter sido feito em 15 anos. Quando chegou no 14º ano, Craig Venter só tinha feito 1% do total. Ao invés de desistir, ele insistiu e no ano seguinte fez os outros 99% e ainda por cima por um preço mais barato”. De acordo com ele, a medicina exponencial não só tem um crescimento acelerado, como também apresenta um preço exponencialmente mais barata.
A partir desse novo foco da profissão, a medicina do futuro será cada vez mais preventiva, no sentido de adotar medidas que previnam doenças ou possíveis males; preditiva, descobrindo a possibilidade de um paciente desenvolver alguma doença genética; personalizada, atendendo a cada indivíduo com base em seus dados clínicos e genéticos; e proativa, na qual conta om uma relação entre médico e paciente de forma constante mesmo após a consulta.
Como consequência dessas descobertas, segundo Schestatsky, a expectativa de vida dos seres humanos irá aumentar exponencialmente também. “Tem futuristas que preveem que a expectativa de vida a partir de 2100 será de 5.000 anos. Com todos esses os avanços da medicina, eu acredito que pelos menos as crianças que estão nascendo agora viverão 140 anos”, diz.

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