Greve geral: um dos motivos pelos quais quer-se substituir mão de obra humana

Por Da Redação
27 de abril de 2017 às 16:54 - Atualizado há 5 anos

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Máquinas vão substituir humanos em grande parte dos trabalhos manuais nos próximos anos. Isso é algo que tem sido falado há vários anos. E quando isso acontecer, algumas coisas vão mudar definitivamente: uma delas é clara e evidente, vão acabar os dias de “greve geral” como ferramenta de pressão.
Ninguém aqui está se posicionando contra o direito do trabalhador de realizar greve. O problema é que greves não são exatamente a melhor iniciativa para a produção econômica nacional – com muita gente deixando de trabalhar e com outros demorando horas para chegar e ir embora do trabalho, é natural que a produção caia. Com 17 dias “úteis” no mês de abril, não me surpreende se o resultado financeiro do mês fosse péssimo para as empresas.
E o fato é que muito do “mundo do empresariado” sonha em substituir o trabalho humano pelo trabalho automatizado, feito por robôs e máquinas. Além de serem mais produtivos, máquinas não param (nem para greve, nem para descansar, podendo realizar o trabalho por 24 horas de um dia). É o tipo de “funcionário” perfeito para o patrão comum.
Com essa mudança, o trabalho que vai sobreviver passará do manual para o intelectual. Isso significa que quem trabalha apertando parafuso vai acabar perdendo o trabalho para uma máquina, mas que quem trabalha escrevendo livros continuará a ter o seu emprego.
A Uber é um bom exemplo: pretende substituir os motoristas em breve por carros autônomos. Sem os motoristas, a estimativa da empresas é que o preço do serviço poderá ser muito mais baixo o que permitirá as pessoas a substituírem seus carros por teste novo de transporte. Ou permitirá lucros maiores para a companhia, que abrirá espaço para concorrência.
Em uma situação de greve geral, provavelmente no futuro teremos a rede de transporte público funcionando mesmo assim (graças à mágica dos carros autônomos). Só isso já será uma grande mudança em situações de greve geral.
Essa é a mentalidade do Vale do Silício, que está mudando o mundo através da tecnologia e mudando como as forças se configuram no mundo. E isso impacta até as coisas que você pensaria por último, como greves. Para entender como essa mentalidade está mudando o mundo, baixe este e-book gratuito que fizemos.
Uma das grandes preocupações por lá é a massa de trabalhadores que ficarão sem emprego. Com menos trabalhadores, a tendência é que teremos uma rede de assistência para permitir que as pessoas desempregadas – grandes mentes como Elon Musk e Bill Gates já fizeram propostas neste sentido.
A ideia é que as máquinas trabalhem pelas pessoas e permitam alcançar um nível de prosperidade tão alto que boa parte dos humanos não vão precisar trabalhar para ter vidas dignas. Assim, somente quem realmente quiser vai trabalhar e ser remunerado por isso.
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