Como a realidade virtual pode mudar todo o mercado imobiliário
Por Paula Zogbi
8 de outubro de 2015 às 10:11 - Atualizado há 7 anos

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SÃO PAULO – O que você faz quando quer comprar ou alugar um imóvel?
Provavelmente o processo passa, com algumas variações, pelas seguintes etapas: pesquisa, agendamento de horários, visitas a diversas opções, mais visitas, escolha, negociação, fechamento do contrato. Depois disso, ainda há todo o processo de escolher e comprar toda a mobília para o novo ambiente, o que envolve novamente boa parte das mesmas etapas.
E se alguém dissesse que parte desse processo, justamente a mais longa e que envolve mais deslocamento, pode ser completamente revolucionada pela tecnologia? E que isso pode acontecer já no ano que vem?
É o que pretende a Startup brasileira Interactive Media Dream (IMD), que trabalha com tecnologia de realidade virtual aplicada aos Óculos Rift, gadget comprado pelo Facebook por US$2 bilhões (e que normalmente é mais associado a jogos e outros produtos de lazer), em parceria com empresas do mercado imobiliário.
“Algumas construtoras já entraram em contato conosco”, diz o presidente e criador da companhia Omar Pavel. “A ideia é modelar um apartamento, mesmo que esteja ainda na planta, usando os óculos, o que substituiria o modelo decorado usado atualmente”. Segundo ele, ainda não há datas fechadas, mas algumas companhias já disseram que pretendem utilizar a tecnologia em seus próximos lançamentos, o que significa que provavelmente veremos os óculos por aí muito em breve.
Pavel acrescenta ainda que algumas empresas já utilizam os óculos de uma maneira “menos corajosa”: elas fazem fotografias especiais, que podem ser vistas com os óculos e dar aos potenciais clientes a sensação de estar dentro dos imóveis. Só que a IMD não trabalha dessa maneira. “O nosso foco é em interatividade. Dessa forma que está sendo feito é mais barato, mas nosso interesse é outro, mais ambicioso”.
Na outra ponta, a intenção é também facilitar a segunda parte do processo por meio de parcerias com lojas de imóveis. Os catálogos eletrônicos em realidade aumentada poderiam oferecer a interatividade de mobiliar ambientes e fornecer a visão exata de como um produto ficaria posicionado em determinado espaço, por exemplo.
Essa ferramenta seria expandida também para outros canais de saída além dos óculos, como smartphones e computadores, o que facilitaria também para consumidores que querem fazer as escolhas remotamente e não terão acesso aos óculos em casa.
Outras tecnologias estudadas pela companhia, que também desenvolve aplicativos por encomenda, também podem somar interatividade a esse projeto: atualmente, a IMD explora sensores de computador, que funcionam por meio do calor e permitem interação virtual só com os movimentos dos dedos de uma pessoa, por exemplo. Escolher e mobiliar sua casa pode passar a ser muito mais divertido do que você jamais imaginou.

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