Audi lança seu novo carro elétrico e revela parceira com a Amazon
Por Isabella Câmara
18 de setembro de 2018 às 15:54 - Atualizado há 3 anos

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Na última segunda-feira, a Audi revelou o seu mais novo carro esportivo elétrico, o Audi e-tron, que custará US$ 75.795, inicialmente. O veículo, que é o primeiro dos três elétricos que a montadora alemã planeja lançar até 2020, está previsto para chegar às concessionários do Estados Unidos já no próximo ano. E para driblar o grande obstáculo da expansão das vendas de veículos elétricos – a falta de acessibilidade aos carregadores -, a Audi anunciou que está formando uma parceria com a Amazon e uma unidade da VW Group, a Electrify America.
O motivo da parceira é simples: melhorar a vida dos clientes. Isso porque, hoje em dia, não é suficiente produzir um veículo totalmente elétrico – agora, os consumidores que consideram mudar de veículos movidos a gasolina para os elétricos querem ter acesso a uma rede de carregadores rápidos e outras conveniências. Por isso, pensando em melhorar a vida de quem irá comprar seu novo e-tron, a Audi se juntou com a Amazon para vender e instalar sistemas domésticos de recarga de veículos elétricos.
Ou seja, com a parceria entre a Audi e a Amazon, os proprietários do novo e-tron terão a opção de usar o Amazon Home Services para preparar suas casas para a instalação de um carregador doméstico. Segundo a empresa, a Amazon entregará o hardware e contratará eletricistas para instalá-los através do próprio Amazon Home Services.
Executivos da Audi afirmaram que as estações de recarga domésticas custariam ao proprietário do novo e-tron cerca de US$ 1000, dependendo do sistema elétricos da casa. Apesar da conveniência, o valor é alto, principalmente considerando que a Tesla, a principal montadora do mercado, oferece conectores de parede para carregamento em casa a um preço tabelado de US$ 500 e já está até providenciando a instalação dos dispositivos.
Apesar da Amazon atacar diversos setores, essa é a primeira colaboração da Amazon Home Services com uma montadora para entregar carregamento doméstico – o que sinaliza um novo esforço da Amazon de expandir seu alcance para as residências dos consumidores além dos seu alto-falante inteligente, a Alexa. “Nós vemos a instalação de carregadores como um negócio muito importante”, disse Pat Bigatel, diretor da Amazon Home Services à Reuters no evento de lançamento da Audi no Centro Cívico Bill Graham, em San Francisco.
Além da parceria com a Amazon, a Audi também oferecerá mil kilowatts-hora de energia para os proprietários dos novos e-trons ao longo de quatro anos por meio de estações de recarga da Electrify America. Até julho de 2019, de acordo com a própria empresa, a rede incluirá 500 estações de carregamento rápido em 40 estados e 17 áreas metropolitanas. Apesar de ainda estar atrás da Tesla, que tem mais de 1300 estações de carregamento rápido, esse é um começo importante para a Audi se tornar competitiva no mercado.
Todos esses esforços da Audi são focado em um objetivo comum: expandir o mercado de veículos elétricos premium e se tornar um referência no mercado. “Eu quero que a Audi seja a montadora de veículos elétricos número um na América no longo prazo”, disse o presidente da empresa na América, Scott Keogh, em entrevista à Reuters na segunda-feira.
E-tron: o veículo elétrico da Audi
A Audi vem anunciando o lançando do seu novo carro elétrico há algum tempo, mas até segunda-feira não tinha compartilhado muitos detalhes do veículo. Segundo a empresa, o e-tron terá dois motores elétricos – um na dianteira e outro na traseira -, e suas metas de produção são audaciosas, cerca de 200 veículos por dia. Apesar de elétrico, o veículo da Audi é convencional: tem capacidade para cinco pessoas e suas portas se abrem da mesma forma como em qualquer outro carro.
Mas há uma coisa que chama a atenção no novo carro da montadora alemã, as câmeras. Na Europa, de acordo com a própria montadora, o veículo usará câmeras ao invés de espelhos convencionais para dar aos motoristas uma visão traseira. Apesar da novidade agradar a todos, o recurso ainda não foi aprovado pelos reguladores dos Estados Unidos.

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