Como o RH pode se adaptar às novas demandas do mercado de trabalho

Por João Ortega
30 de outubro de 2019 às 06:40 - Atualizado há 1 ano

Transmissão exclusiva: Dia 08 de Março, às 21h
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A Cia de Talentos, empresa de recrutamento, realizou uma pesquisa qualitativa com jovens entre 18 e 24 em que levantou as principais tendências e demandas crescentes do mercado de trabalho. Juliana Nascimento, diretora de RH da Cia de Talentos, apresentou os resultados do estudo durante o RH Day 2019, da StartSe, e destacou que empresas mais atrativas para este segmento da população são transparentes, flexíveis e posicionam-se ativamente diante de questões políticas e sociais.
“Não adianta vender uma realidade de empresa que não seja verdadeira”, explica a executiva. “Para atrair e reter um bom time, é preciso ser transparente e falar a verdade, seja no processo seletivo ou na jornada de carreira”.
Neste sentido, iniciativas de employer branding ganham cada vez mais força no mercado. “É fundamental trabalhar elementos que traduzam com clareza e coerência o que a marca é, com quem ela quer falar e o que as pessoas de fato encontrarão no dia a dia do trabalho. Caso contrário, as empresas poderão enfrentar problemas de credibilidade e relevância nessa área com o público jovem”, afirma a pesquisa da Cia de Talentos.
Relacionado a este tema está, também, ao posicionamento das empresas em relação a questões políticas e sociais. O estudo constata que jovens estão cada vez mais preocupados e atentos ao impacto que as organizações geram no mundo. A escolha por carreiras de impacto, orientadas por propósitos socioambientais continuarão em alta.
Outra tendência verificada pela pesquisa qualitativa é a busca por flexibilidade em todos os aspectos da carreira, visando a qualidade de vida. Acabar com códigos de vestimenta, permitir trabalho a distância e promover benefícios culturais e esportivos são algumas ações que atraem profissionais na faixa entre 18 e 24 anos.
Mas, mais do que criar estas iniciativas, o papel do profissional do RH do presente é estabelecer um diálogo próximo com os jovens de sua empresa. “Temos de ser mais empáticos e tratar os jovens com menos distância. No fim do dia, todos queremos saúde física e mental, queremos flexibilidade, queremos líderes inovadores. Não é nada de novo”, resume Juliana Nascimento.
Personalização com dados
Uma das formas de promover uma jornada de trabalho melhor para os colaboradores é personalizar os processos. Cada pessoa é diferente e, portanto, não faz sentido criar um plano de carreira único.
As melhores ferramentas para personalização de experiências são big data e inteligência artificial. Nesta linha, Mariana Dias, CEO da startup de recrutamento Gupy, afirma que o uso de dados é o futuro do RH. “Precisamos entender que os colaboradores são diferentes, e precisam de benefícios diferentes, contratação diferente e, no fim, uma jornada diferente dentro do ambiente de trabalho”, afirma.
Quando o setor de recursos humanos usa dados do colaborador para tomar decisões em relação a sua carreira, a assertividade é maior. “Hoje, com inteligência artificial, já é possível prever a chance de um funcionário se demitir no próximo mês”, afirma Mariana Dias. A IBM, por exemplo, é uma empresa que tem essa tecnologia em seu portfólio de soluções para o RH.

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